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Pesquisa sobre amamentação: hábitos, atitudes, desafios e diferenças culturais

Aproximadamente 75% das mulheres em todo o mundo afirmam que o ideal é amamentar um bebê por mais de 6 meses, mas na realidade apenas 62% destas mães, de fato, conseguem amamentar por este período

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Entre os dias 1 e 7 de agosto é comemorada a semana nacional da amamentação. E quando o assunto é colocado em pauta, segundo a pesquisa Global Lansinoh sobre Aleitamento Materno 2015, vemos que para 96% das mulheres entrevistadas  concordam que o leite materno é a melhor forma de nutrir um bebê .

Aproximadamente 75% das mulheres em todo o mundo afirmam que o ideal é amamentar um bebê por mais de 6 meses, mas na realidade apenas 62% destas mães, de fato, conseguem amamentar por este período. A diferença é ainda maior nos Estados Unidos, onde 74% das mulheres acham que o ideal é amamentar por mais de 6 meses e apenas 49% atingem este objetivo. Já no Brasil, a lacuna é pequena: 70% acreditam que mais de 6 meses é o tempo ideal e 65% conseguem atingir esta meta.

Grande parte da dificuldade é decorrente de desafios que mães lactantes de todo o mundo enfrentam. “A dor associada com a amamentação” foi o principal desafio encontrado pelas entrevistadas de todos os países, com exceção da China, onde o desafio número 1 foi “acordar no meio da noite”. Outras dificuldades que apareceram na pesquisa foram “a quantidade de vezes que devo amamentar meu bebê” e “aprender a amamentar no início”.

Apesar de muitas semelhanças entre os países, quando o assunto é a amamentação em público, os sentimentos das mães dependem muito de onde elas vivem. No geral, 38% das entrevistadas acham que amamentar em público é algo “perfeitamente natural” e 32% que é “constrangedor”. No Brasil, a amamentação em público é considerada “perfeitamente natural” por 64,4% das entrevistadas. Apesar da alta taxa de aceitação da amamentação em público no Brasil, 48% das brasileiras disseram já terem sofrido críticas ou preconceito por amamentar em público. Este número é muito maior que a média global (18%) e coloca o Brasil como o país onde mais acontece esse tipo de preconceito.

Outros fatos interessantes da pesquisa:

A culpa é algo real. Quando perguntadas se sentiriam culpadas caso não amamentassem seus bebês, a maioria das entrevistadas de 9 dos 10 países disseram que SIM. O Brasil é o país onde as mulheres mais se sentiriam culpadas, com 95% de respostas afirmativas. A Alemanha é o único país onde a maioria das mães não se sentiria culpada (61%).

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Aproximadamente três a cada quatro mulheres entrevistadas disseram que se sentiriam mais confortáveis para amamentar caso vissem mulheres famosas amamentando. As brasileiras são as que mais se influenciariam com isso (75%), enquanto as francesas são as que menos se influenciariam (37%). As mães famosas mais admiradas mundialmente, segundo a pesquisa, são Shakira e Kate Middleton.

“Os benefícios de saúde para o bebê” é a razão número 1 que faz as mães dos dez países amamentar, variando de 93% no Brasil a 73% na França.

Informações

Pesquisa realizada com 13.348 mães e gestantes com idade de 18 a 45 anos.
Entrevistadas estavam grávidas ou tinham pelo menos um filho de até 2 anos de idade.
A pesquisa foi realizada em 10 países: Brasil, China, França, Alemanha, Colômbia, México, Turquia, Canadá, Reino Unido e Estados Unidos, nos meses de Abril e Maio de 2015.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os bebês sejam alimentados exclusivamente com leite materno até os 6 meses de idade, seguido de amamentação com alimentação complementar até os 2 anos ou mais.

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