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Pacientes são atendidos em corredor no Hospital Regional Justino Luz em Picos

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No último sábado (01) a diretoria do Sindicato do Médicos do Piauí (SIMEPI) realizou uma vistoria no Hospital Regional Justino Luz em Picos. A decisão de vistoriar o local foi tomada após a quantidade de denúncias por parte da categoria médica sobre a estrutura do hospital.

Segundo o SIMEPI, durante a vistoria foi constatado que unidade de saúde não oferece estrutura adequada para atender a população da cidade e da região. O hospital é responsável por atender a demanda de Picos e mais 42 municípios e não possui nenhum leito de UTI, quantidade insuficiente de leitos nas enfermarias e equipe sobrecarregada por conta da grande demanda de urgência e atendimento básico.

De acordo com informações do sindicato, o hospital apresenta superlotação na recepção, falta de limpeza nos espaços, ambientes em estado de degradação, filas de atendimento demoradas, equipes e máquinas defasadas. Por conta da quantidade de leitos insuficientes, pacientes são colocados nos corredores em macas e cadeiras em locais com fiação exposta e transfusões de sangue chegam a ser realizadas pelas passagens do hospital.

Balões de oxigênio são armazenados em local inaproriado

O hospital já havia passado por uma obra de ampliação e construção dos leitos de UTIs, mas as instalações se encontram abandonadas e servindo de deposito de materiais e equipamentos. Além das instalações já construídas, no local ainda há obras que estão inacabadas em estado de abandono e sem indicativo de que serão concluídas.

Obras inacabadas do hospital e sem indicativo de término

Ainda segundo o SIMEPI, o descaso não acontece somente com a estrutura física do local. A categoria de médicos da cidade de Picos aponta que são expostos a sobrecarga de trabalho em plantões exaustivos, atraso nos salários e denúncias de assédio moral recebidas pelo sindicato.

Novos leitos construídos estão em estado de abandono e processo de deteriorização

“Não querem abrir novos editais de concursos e quando abrem são com vagas insuficientes para todas as especialidades, enfermarias onde homens e mulheres ficam juntos, leitos sendo protegidos pela família dos pacientes para não perderem, não há equipe de cirurgias eletivas e quem acaba operando são os plantonistas, que deixam de atender outros casos de urgência. Até quando vão se fazer de cegos e esperar acontecer o pior? ”, conclui Samuel Rêgo, presidente do SIMEPI, sobre a falta de posicionamentos dos gestores públicos.

FONTE: Viaagora
FOTOS: Divulgação/SIMEPI

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