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80% dos dos frangos vendidos no Piauí não são inspecionados

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Cerca de 80% dos frangos comercializados no Piauí não são inspecionados. A informação é da  Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi). Na semana passada, o órgão em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), iniciou uma operação em restaurantes, padarias, comércios, entre outros estabelecimentos na zona Leste de Teresina, para combater a venda de produtos de origem animal clandestinos.

“Conseguimos ter um maior controle sobre o frango vendido no Piauí devido a guia de trânsito que mostra quando a ave sai da granja e vai para outros locais. Começamos um trabalho em estabelecimentos comerciais na zona Leste e encontramos muitos produtos sem registro. Ainda não dá para mensurar a quantidade porque ainda temos muitos locais para inspecionar”, disse Marcos Veloso, gerente de inspeção de produtos de origem animal da Adapi.

Ele acrescenta que só existem quatro abatedouros de frangos com inspeção no estado. Na operação, além das aves, estão sendo vistoriados também outros tipos de carnes, além de leite, queijo, entre outros. Os estabelecimentos comerciais fiscalizados, em primeiro momento, ficam situados nas principais avenidas da zona Leste da cidade.

“O foco da operação é o combate do produto sem registro em órgãos de inspeção municipal, estadual ou federal. Fizemos um termo de cooperação com algumas secretarias e estávamos fazendo um monitoramento desde o ano passado. Agora, constatamos que existe um grande consumo de aves, caprinos, ovinos e até lácteos, principalmente, queijo, que são comercializados sem inspeção”, esclarece o gerente de inspeção da Adapi.

Ao Cidadeverde.com, ele explicou que o consumo de produtos clandestinos representa um risco a saúde.

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“A partir do momento que temos um produto sem inspeção, não podemos dizer se está apto ao consumo. Confirmamos muitos produtos sem selo”, completou Veloso.

A operação que visa combater a venda de produtos clandestinos será permanente e percorrerá também o interior do estado. Inicialmente, foram fiscalizados cerca de 30 estabelecimentos comerciais na zona Leste da cidade. Neste primeiro momento, os proprietários dos locais vistoriados foram apenas orientados.

“Não houve apreensão ou fechamento de nenhum local. Este primeiro momento foi orientativo para que os donos destas empresas não comprem produtos sem selos. Em março, vamos retornar e caso as irregularidades permaneçam, vamos tomar medidas punitivas”, acrescenta Marcos Veloso.

 

 

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Fonte: Cidade Verde


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