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Bebê que foi mordido pelo pai teve lábios reconstituídos e deve receber alta nesta semana

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Após ser vítima de um crime de ódio e ter que lutar para viver logos nos primeiros dias de vida, o bebê de apenas quatro meses que foi brutalmente espancado pelo pai, receberá alta nesta semana. A criança perdeu o lábio inferior devido a mordidas do próprio pai. O agressor alegava desconfiança sobre a paternidade do bebê e disse que realizou crime foi para se vingar da mãe.

A menina de quatro meses passou por duas cirurgias plasticas para a reconstrução da boca. Segundo o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) afirmou ao OitoMeia, o estado de saúde da menina é estável e ela segue se alimentando por sonda. “Apesar da criança já estar se alimentando pela boca ainda é necessário o uso de sonda para garantir que a mesma receba os nutrientes de forma satisfatória”, explicou.

Os próximos passos no tratamento da recém-nascida será o acompanhamento ambulatorial para que ela consegua se alimentar somente pela boca e realizar uma cirurgia reparadora das cicatrizes deixadas pela lesão. “O que ela fará agora é uma cirurgia de reparação das cicatrizes e dos traumas físicos que ela sofreu. Ela receberá as consultas médicas adequadas e quando o corpo dela estiver apto ela passará por uma nova cirurgia”.

ENTENDA O QUADRO CLÍNICO INICIAL DO BEBÊ
A pediatra que fez os primeiros atendimentos ficou surpresa com a gravidade do caso, sobretudo com a possibilidade de o bebê ter sido espancado pelos pais. “Ela chegou com uma laceração no queixo. Estava com o tórax cheio de mordidas, laceração no queixo, no rosto. Tinha cortes na orelha e estava com manchas no rosto e no corpo. A boca foi completamente destruída por objetos cortantes”, explicou uma médica da UPA do Promorar.

A criança foi levada ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT) para ser submetida aos procedimentos cirúrgicos. O estado é grave, mas não há risco de vida. O recém-nascido já passou pela primeira cirurgia, consistindo numa limpeza nas lesões. “A primeira etapa já foi feita, que é a reposição dos tecidos. No momento, o quadro clínico é mais seguro. Tem uma pessoa da família acompanhando a criança”, explica Gilberto Albuquerque, diretor do HUT.

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Fonte: Oito Meia

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