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Calor faz Piauí ser o único Estado a aumentar consumo de energia no país

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Ao passo que o Brasil inteito registrou uma redução no consumo de energia, o Piauí foi o único estado que registrou um aumento considerável no consumo. Os dados foram divulgados pela Eletrobrás Piauí que revelou que  enquanto o consumo de energia elétrica faturada no Brasil fechou o ano de 2015 com queda de 2,1% sobre 2014, o Piauí registrou crescimento de 5,06% na venda de energia. No comparativo por Região, o crescimento do Estado também é destaque, considerando que no Nordeste houve queda de 0,93% no consumo em relação ao ano anterior.

A demanda por energia tem crescido para o setor elétrico e a a Eletrobras Distribuição Piauí totalizou em 2015 um consumo de 3.169.127 MWh. Quanto maior a produção mais cara fica a conta de luz, e quem paga o preço são os industriais piauienses que sofrem com os autos valores cobrados e precisam se adaptar a novas realidades de consumo. Algumas máquinas muito pesadas e que fazem um trabalho que sonsomem uma demanda muito grande de energia agora só são ligadas em determinados horários do dia. “Pra diminuir o consumo na hora certa temos que desligar equipamento, e escolher os horários para funcionar. Nossa média mensal era de uma conta de R$ 250 mil ou até mais dependendo do que a gente utiliza”, pontua Aldo Gomes, diretor de Indústria.

Além da Indústria o consumidor também sofre com o aumento do consumo da energia e no Piauí ainda mais, por um fator típico da nossa região, o calor intenso. A demanda máxima coincidente, que é a máxima demanda que ocorre no sistema de distribuição em todas as regiões no mesmo instante de tempo, considerando-se a somatória das contribuições individuais de cada subsistema, atingiu em março o total 706 MW, a maior registrada para o ano de 2016. O aumento é atribuído às altas temperaturas ocorridas no mês, em horário de máxima carga na classe residencial (23hs00min).

“A gente pode atribuiur essa alta no consumo à temperatura, principalmente nosso consumo bem sazonal que a gente verifica o aumento do consumo de acordo com o aumento do calor e a diminuição de chuvas”, pontuou Júlia Pessoa Gomes, Gerente do Departamento de Mercado e Compra de Energia DCE.

Júlia também admite que as indústrias foram o único setor que apresentou redução, como reflexo da crise naconal da economia. A capital Teresina, que responde por 48,5% do consumo registrado para dezembro, puxa as demais cargas dentro da curva e registrou no mês vários picos de temperaturas máximas próximas a 40ºC. Em 2015, a maior demanda máxima coincidente foi atingida em dezembro/2015 (total de 775 MW), sendo esta a maior demanda máxima coincidente já verificada desde 2000.

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