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Comandante do 4° BPM diz que bancos devem investir em segurança

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As agências bancárias das pequenas cidades do Piauí têm sido alvos constantes de furtos e arrombamentos. O mais recente aconteceu em Monsenhor Hipólito, na última quarta-feira, 02. Segundo o comandante do 4° BPM de Picos, tenente-coronel Viana, em entrevista ao Folha Atual, as instituições bancárias precisam investir na própria segurança, uma vez que é inviável apenas para a Polícia Militar garantir essa cobertura.

“Eu costumo falar que segurança de banco não é responsabilidade nossa, mas fazemos porque há uma grande circulação de pessoas nas áreas bancárias, e quando os bancos são assaltados há um efeito negativo na cidade devido a falta de circulação de dinheiro”, declarou.

Para o coronel os bancos não investem devidamente na segurança das instituições, apesar dos altos lucros faturados anualmente. “Eles arrecadam muito, são as instituições que mais ganham no Brasil, e não se preocupam com a segurança da população, dos usuários, só sabem querer ganhar em cima dos cidadãos com os juros exorbitantes, e não investem”, protestou.

O coronel explica que a segurança de uma agência bancária vai bem além das portas giratórias com detectores de metais, como não são adotadas medidas para proteger o próprio patrimônio, a Polícia Militar termina por deslocar o seu efetivo reduzido para fazer esse trabalho. “Assim, fica faltando viaturas nos centros comerciais, onde nós devemos por obrigação constitucional dar segurança ostensiva”, declarou.

Ele citou como exemplo negativo do resultado da falta de segurança a cidade Jaicós, que está quase desprovida de serviços bancários. “Os bancos tem que entrar em acordo e nos ajudar a fazer essa segurança porque se não vai continuar sempre assim em todo o Brasil”, frisou.

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Com os inúmeros arrombamentos acontecendo nas pequenas cidades, os clientes são obrigados a se deslocar para Picos, o que ocasiona a superlotação das agências bancárias. Para furtar o dinheiro das agências, as quadrilhas têm adotado práticas impensáveis há alguns anos, como as explosões dos caixas eletrônicos. Essas ações geralmente acontecem à noite ou na madrugada.

Fonte: Folha Atual | Foto: reprodução

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