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Desemprego aumenta e chega a 9,6% no Piauí

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O nível de desemprego no Piauí chegou a 9,6% no primeiro trimestre deste ano (janeiro fevereiro e março) em relação ao mesmo período de 2015, segundo dados da Pnad Contínua Trimestral para Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação, referentes ao 1º trimestre de 2016, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso significa que entre janeiro e março deste ano, 107 mil pessoas da população economicamente ativa estavam sem emprego no Estado. No Brasil, considerando todos locais, a taxa ficou 10,9%.

A alta divulgada pelo IBGE é de 2,4 pontos percentuais em relação ao último trimestre de 2015(outubro, novembro e dezembro) quando o desemprego atingiu 7,2%, e de 1,9 em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, com o nível de desocupação de 7,7%.

O nível de ocupação no Piauí também foi reduzido, caindo -2,6 em relação ao mesmo período do ano anterior e -2,1 relacionados ao trimestre anterior. Este nível hoje é de 51,6% e no primeiro trimestre de 2015 era de 54,4. Esse indicador é referente às pessoas ocupadas na semana de referência, em relação às pessoas em idade de trabalhar.

Na Região Integrada de Desenvolvimento da Grande Teresina, a taxa foi um pouco menor que a do Estado, 9,3%. A região abrange os municípios piauienses de Altos, Beneditinos, Coivaras, Curralinhos, Demerval Lobão, José de Freitas, Lagoa Alegre, Lagoa do Piauí, Miguel Leão, Monsenhor Gil, Teresina e União, além do município maranhense de Timon.
Só na capital, a taxa de desemprego atingiu 9,4% e o rendimento médio no primeiro trimestre de 2016, é de R$ 1.916.

Dados da Pnad Contínua também apontam que o Piauí possui o segundo pior rendimento do Brasil. A rentabilidade média real habitual dos trabalhadores piauienses é de R$ 1.263. Com esse rendimento, o estado fica atrás apenas do Maranhão, R$ 1.032 e à frente do Ceará, R$ 1.285, o terceiro pior nível do país. Os trabalhadores do Distrito Federal têm, em média, o maior rendimento: R$ 3.598, seguido por São Paulo, R$ 2.588, e Rio de Janeiro, R$ 2.263.
A massa de rendimento real habitual do Piauí é de R$1.554, menor 2,9 pontos em comparação ao último trimestre do ano de 2015.

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A população em idade de trabalhar se manteve estável no Piauí entre um trimestre e outro, mas a força de trabalho teve queda de 1,2%. A população ocupada caiu 3,8%, enquanto a desocupada subiu 31,5%.

O número de empregados no setor privado com carteira assinada (contando com trabalhadores domésticos) teve queda de 3,1%. Sem a carteira, o número cresceu 1,1%. O número de trabalhadores domésticos caiu 1,8%.

NORDESTE- Os dados mostram que o desemprego subiu em todas as grandes regiões do país, principalmente no Nordeste. No Nordeste, a taxa passou de 9,6% para 12,8%, no Sudeste, de 8% para 11,4%, no Norte, de 8,7% para 10,5%, no Centro-Oeste, de 7,3% para 9,7%, e no Sul, de 5,1% para 7,3%.

“Tradicionalmente as taxas do Nordeste são mais altas por diversos motivos: processo de informalização maior – o comércio nessas áreas ou parte dos serviços tendem a ser voltados pela informalidade. Isso traz para o mercado de trabalho uma procura maior [por emprego]. Além disso, tem uma concentração menor de indústria, além de tudo isso, concentra uma população mais jovem. É um conjunto de fatores que tradicionalmente colocam as regiões de Norte e Nordeste num patamar mais alto na taxa de desocupação”, disse Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Diário do Povo

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