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Durante inspeção, MP encontra maternidade sem equipamento para aferir frequência cardíaca de bebês no PI

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O Ministério Público do Piauí realizou uma inspeção na Maternidade Dona Evangelina Rosa, em Teresina, e encontrou a unidade de saúde sem cardiotocografo e sonares, estes equipamentos são usados, respectivamente, em exames para aferir a frequência cardíaca e verificar a movimentação do feto. A maternidade está sob interdição ética desde novembro do ano passado. O G1 tentou mas ainda não conseguiu contato com a maternidade.

A inspeção foi realizada por meio da 12ª Promotoria de Justiça, em parceria com o Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM), na quinta-feira (15).

O promotor de Justiça Eny Marcos Vieira Pontes, que atua na 12ª Promotoria de Justiça, percorreu diversas alas e setores do hospital, acompanhado da presidente do CRM-PI, Mírian Parente, do corregedor da autarquia, Dagoberto Silveira, da conselheira, Ana Cláudia, do diretor-geral, Francisco Macêdo, e do diretor de ensino e pesquisa, Joaquim Parente. A equipe inspecionou, entre outras unidades, as enfermarias, as unidades de terapia intensiva infantis e as obras de reforma, que estão em andamento em parte da maternidade.

Ministério Público encontra maternidade dona Evangelina Rosa sem equipamento para frequência cardíaca de bebê  — Foto: Divulgação/PM

Ministério Público encontra maternidade dona Evangelina Rosa sem equipamento para frequência cardíaca de bebê — Foto: Divulgação/PM

O representante do MPPI conversou também com profissionais de saúde, pacientes e acompanhantes. Durante os diálogos, Eny Pontes ouviu reclamações sobre a climatização das enfermarias, sobre a limpeza, a qualidade da alimentação, além do barulho e a poeira produzidos por uma obra que está sendo realizada no andar superior de uma das enfermarias.

O promotor de Justiça cobrou dos gestores da Evangelina Rosa a solução dos problemas encontrados, bem como para as queixas apresentadas pelas pacientes. Já os profissionais da MDER relataram outras deficiências, como a falta de equipamentos, a exemplo do cardiotocógrafo e dos sonares.

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Pontes reforçou a necessidade da gestão resolver os problemas que a maternidade enfrenta. Em sua fala, Pontes disse que continuará cobrando soluções para as precariedades encontradas. Além disso, destacou o papel de órgãos como o CRM, Coren e outros para fiscalizar a saúde pública no Estado.

Maternidade Dona Evangelina Rosa (Mader) — Foto: Fernando Brito/G1

Maternidade Dona Evangelina Rosa (Mader) — Foto: Fernando Brito/G1

Na semana passada, o Ministério Público promoveu uma reunião com os órgãos que integram o grupo de trabalho responsável por acompanhar a execução das ações do Plano de Contingência da MDER. Na oportunidade, foram apresentadas aos gestores da maternidade as deficiências na unidade. Os diretores se comprometeram a trabalhar de forma mais célere para resolver os problemas.

Interdição

A primeira interdição da maternidade Dona Evangelina Rosa ocorreu em novembro do ano passado. No início do mês de agosto deste ano, O Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI) realizou uma nova interdição ética na Maternidade. A decisão do Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI) foi tomada durante plenária após constatação da falta de leitos e problemas estruturais. Durante um prazo de 60 dias, os médicos ficarão impedidos de atuar.

Fonte: G1 PI

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