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Estudantes fazem ‘velório simbólico’ em protesto por falta de estrutura na Uespi

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Estudantes da Universidade Estadual do Piauí(Uespi) fizeram um ‘velório simbólico’ durante protesto, nesta quinta-feira (30), pela falta de estrutura na instituição. O ato foi realizado por alunos do campus de Picos, Sul do estado, que também caminharam pelas ruas da cidade segurando cartazes reivindicando mais professores, acervo bibliográfico atualizado e aquisição de material laboratorial.

Procurada, a reitoria da Uespi informou que a contratação de professores efetivos está prevista para acontecer no mês de setembro. Foi autorizada a contratação de 167 professores aprovados no último concurso.

De acordo com o Diretório Central dos Estudantes (DCE), os estudantes querem a convocação imediata dos professores aprovados e classificados, aumento da quantidade de monitorias remuneradas, aumento do repasse para o campus de Picos para aquisição de material básico e atualização do pagamento de bolsistas.

Durante o ato, os estudantes seguravam cartazes com a frase ‘Luto pela Uespi’ e realizaram um velório simbólico da instituição. Segundo os estudantes, a falta de professores é um dos problemas mais urgentes da instituição e inviabilizou o início das aulas de pelo menos 590 disciplinas.

Conforme a Associação de Docentes da Uespi (ASCESP), em alguns campus, alunos que atuam como monitores bolsistas estão sem receber as bolsas e os trabalhadores terceirizados estão há pelo menos três meses sem receber.

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São Raimundo Nonato

Estudantes protestam por conta de problemas da UESPI em São Raimundo Nonato
G1 PI

Estudantes protestam por conta de problemas da UESPI em São Raimundo Nonato

Alunos do campus da instituição em São Raimundo Nonato também realizaram uma manifestação nesta quinta-feira (30). Os estudantes se reuniram no aeroporto da cidade durante a passagem do governador do estado, Wellington Dias (PT), e protestaram pela falta de professores.

Segundo a ASCESP, a situação do campus de São Raimundo Nonato é uma das mais graves do estado, porque que mesmo com a convocação dos concursados, cursos como Geografia continuarão precários. Hoje, o curso funciona sem nenhum professor efetivo e no concurso apenas dois foram aprovados.

A reitoria da instituição comunicou que a compra de material pedagógicos e livros para a universidade está em fase de licitação, que o processo realmente é lento e burocrático, mas deve acontecer até o fim do ano.

Em relação à falta de estrutura, a Uespi afirmou que todos os campis recebem uma verba de “suprimento de fundos” para fazer reparos e são liberados conforme a disponibilidade financeira da Secretaria de Fazenda (Sefaz) e que, em função da condição financeira que o estado vive, algumas vezes acontece um atraso neste repasse, mas eles vêm acontecendo, à medida que o estado faz o repasse para a instituição.

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Com relação à atualização do pagamento dos bolsistas, a reitoria afirmou que eles estão dentro de um recurso chamado de “verba de custeio” e que esse recurso também depende da liberação da Sefaz. A reitoria afirmou que a manifestação é legítima e compreensível, mas não tem como apressar esse processo.

Fonte: G1 Piauí

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