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Ex-PM acusado de matar menina de 9 anos durante abordagem é colocado em liberdade

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O ex-policial militar Aldo Luís Barbosa Dornel, acusado de matar a menina Emilly Caetano da Costa, 9 anos, com dois disparos de arma de fogo durante uma abordagem, na Zona Leste de Teresina, em dezembro de 2017, foi colocado em liberdade provisória pelo juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto, nesta sexta-feira (21). Na decisão, o magistrado pronunciou o acusado e determinou que ele seja submetido a julgamento pelo Tribunal Popular do Júri.

O juiz determinou ainda que o acusado cumpra medidas cautelares, como não se ausentar do município em que reside sem autorização, comparecer a todos os atos do processo que for intimado, informar e justificar mensalmente suas atividades, informar sobre eventual mudança de endereço, permanecer em casa no período noturno e nos dias de folga e não se envolver em nenhum outro delito.

Aldo Dornel foi preso em flagrante no dia 26 de dezembro de 2017 e teve sua prisão convertida em preventiva no dia 27 de dezembro do mesmo ano. O Ministério Público manifestou-se de forma contrária à revogação da prisão preventiva, mas o magistrado julgou que o acusado passou mais de 250 dias preso e que não reconheceu motivos para manter sua custódia.

O caso 

Câmeras mostram abordagem que terminou em morte de Emile Caetano

Câmeras mostram abordagem que terminou em morte de Emile Caetano

Emilly foi atingida nas costas por dois tiros feitos por um policial militar, segundo a Polícia Militar do Piauí, durante a madrugada de terça-feira (26), na zona Leste de Teresina. A criança chegou a ser socorrida e encaminhada para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT), mas não resistiu e morreu.

A menina estava dentro de um carro com a mãe Daiane Caetano, de 26 anos, o pai, o cantor Evandro Costa, de 31 anos, e duas irmãs, uma de oito anos e outra de oito meses. Os pais de Emilly também foram feridos durante a abordagem policial, mas as irmãs da criança não foram atingidas.

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Carro da família foi atingido cinco vezes por militares — Foto: Reprodução / TV Clube

Carro da família foi atingido cinco vezes por militares — Foto: Reprodução / TV Clube

Um dos tiros atingiu o braço da mãe, Daiane Caetano, e outro acertou a cabeça do pai, Evandro Costa. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investigou o caso e indicou o então soldado da PM Aldo Barbosa Dornel e o cabo Francisco Venício Alves por homicídio doloso, tentativa de homicídio e fraude processual. No inquérito as condutas de cada policial são especificadas.

Em janeiro deste ano, o soldado Aldo Dornel foi exonerado a partir de decreto assinado pelo governador do estado.

Fonte: G1 Piauí

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