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Família de garota abusada em Geminiano diz receber ameaças; ‘Estamos presos em casa’

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Depois que o caso de uma criança de 11 anos abusada sexualmente chegou ao conhecimento da polícia e ganhou repercussão em Geminiano, Sul do Piauí, a família passou a receber ameaças. O tio da menina, Edimilson de Sousa Brito, disse que na cidade o burburinho é que se alguém for preso, “a família vai pagar”.

A polícia havia informado que oito pessoas estariam sendo investigadas, mas o delegado geral de Polícia Civil, Riedel Batista, falou que sete pessoas foram identificadas e são elas o alvo da investigação, entre elas, dois adultos.

“As ameaças chegam através de comentários de rua e chegou até a família. Há uma conversa na cidade de que se algum dos agressores for preso, eu ou alguém da família vai pagar. Estamos presos dentro de casa, com medo, temendo algo pior. E eu, que estou operado não posso nem reagir. Contamos com a proteção de Deus “, disse.

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Os abusos contra a garota só vieram à tona depois que familiares denunciaram o caso, o que instigou a polícia a iniciar as investigações. O Conselho Tutelar da cidade também está no caso e acompanha a criança. A família ainda não tem proteção policial.

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“Nós não fomos ainda à polícia porque precisávamos de testemunhas ou provas. Mas ninguém quer falar sobre isso. E não temos como dar parte disso. A minha sobrinha continua sendo acompanhada pelo Conselho”, contou.

De acordo com o delegado geral, as agressões aconteceram mais de uma vez e em locais diferentes e vídeos chegaram a ser gravados.

Ao G1, o tio da criança disse que os agressores são próximos, conhecidos na cidade e de famílias influentes. Conforme ele, alguns dos abusos aconteciam ao ar livre, em quadras de esporte e campos de futebol.

“Um deles é conhecido da família. Ele chegou a dizer que tinha um vídeo no celular dele gravado fazendo relação sexual com uma menina. Eu pedi para mostrar, mas ele não deixou. Hoje sei que naquele vídeo era minha sobrinha. O vídeo deve ter sido deletado porque ninguém mais sabe dele. Mas tudo o que eu ouvia era as pessoas comentando”, contou.

Fonte: G1

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