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Henrique Pires afirma que irá buscar mais recursos para o Piauí

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Três meses depois de ser exonerado da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, onde ficou 1 ano e 11 meses, o piauiense e engenheiro civil Antônio Henrique de Carvalho Pires volta ao órgão com o aval do presidente da República interino Michel Temer (PMDB), de quem é próximo.  A nomeação de Pires foi publicada ontem no Diário Oficial da União (DOU), e sua posse está marcada para a próxima terça-feira, segundo sua assessoria.

Em entrevista ao Diário do Povo, Henrique Pires disse que retorna à Funasa para dar continuidade ao trabalho feito nos quase dois anos que ficou à frente do órgão, com prioridade em obras de saneamento básico, quesito onde o Piauí é deficitário. “A gente retorna para permanecer ajudando o Piauí na área do saneamento. Modéstia a parte, a gente trouxe muito orçamento para cá para diversas áreas. A gente tem cidades como Água Branca 100% saneada, como Boa Hora com toda a zona rural com abastecimento d’água, São Raimundo, que é uma cidade importantíssima, Bom Jesus, então, dezenas e dezenas de obras. Então, a gente volta na missão, juntamente com o quadro técnico do Piauí que é muito bom, de dar continuidade a essas obras, buscando cada vez mais orçamento para pode ajudar o estado”, disse ao jornal.

Pires também aproveitou o momento para agradecer aos parlamentares que apoiaram seu nome e disse que ser retorno é o reconhecimento do trabalho feito anteriormente. “A gente quer retornar, primeiro agradecendo a Deus, ao partido também (PMDB). A gente fez um trabalho que foi reconhecido pelos parlamentares do Congresso”, disse.

Henrique também ressaltou as obras de investimentos feitas durante sua atuação antes de ser exonerado. Ele não soube precisar o total de investimentos feitos no estado pela Funasa, mas sua assessoria informou que em 2015, o órgão empenhou R$ 41.059.051,60 que foram aplicados na construção de sistemas, de abastecimento de água e esgotamento sanitário, além de melhorias habitacionais e das condições sanitárias para comunidades, principalmente as que residem nas zonas rurais de 131 municípios.

A saída de Henrique Pires da Funasa aconteceu ainda em abril depois do rompimento do PMDB com a presidente hoje afastada Dilma Rousseff (PT). Como ele era uma indicação do próprio Temer e a articulação política do Partido dos Trabalhadores corria para realocar aliados nos postos antes ocupados pelos peemedebistas para garantir votos contrários à abertura do processo de impeachment na Câmara dos Deputados, a saída de Pires foi uma consequência do momento que na época ele chamou de “retaliação”, mas voltou atrás na afirmação.

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Fonte: Diário do Povo

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