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Homicídios em Picos reduzem 75% em três anos

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O número de homicídios em Picos tem apresentado considerável redução nos últimos três anos. Os dados foram apresentados pelo comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar, o tenente coronel Edwaldo Viana. Os registros trazem uma comparação dos seis primeiros meses de 2015 até 2018.

Este ano, no município houve apenas dois homicídios. O primeiro foi notificado no mês de fevereiro, no bairro Morada Nova, a vítima, Bartolomeu Barros, morreu com cinco tiros de arma de fogo. O segundo aconteceu no bairro Aerolândia no mês de março, Francisco José da Silva – conhecido como Nego Biô – também foi morto por arma de fogo, ele era ex-presidiário e pode ter sido vítima de execução.

De 01 de janeiro à 04 de julho de 2015, a polícia registrou sete assassinatos na cidade, dos quais, seis vítimas tinham passagens por tráfico, roubo, furto, homicídio e violência doméstica.

No mesmo período de 2016, cinco pessoas foram mortas, três por arma de fogo e dois por arma branca. Dessas vítimas, três tinham passagens por roubo, furto, homicídio e tráfico de drogas.

Do início de 2017 até 04 de julho, houve sete assassinatos, seis deles praticados com arma de fogo e um com arma branca. No histórico dessas pessoas tem registros de tráfico e banca de jogo, acusação de ser mandante de assassinato e roubo.

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De acordo com Viana, grande parte das mortes pode ser considerada acerto de contas, já que a maioria das vítimas tinha alguma passagem pela polícia.

“Eu sempre digo que a preocupação da polícia militar é dar segurança ao cidadão, bandido não. […] Quando morre um bandido, eu boto [nos registros] para constar nas estatísticas, mas para mim não morreu, ‘desceu as cordas’, então é um meio de fazer com que eles deixem a sociedade em paz, que as pessoas voltem a sentar nas portas, que é uma tradição de cidade pequena, Picos, Valença, Oeiras. Todo pessoal tem que ter essa liberdade, como é que eu não vou ter a liberdade de sentar na minha porta, se eu pago todos os impostos?”, questionou.

O comandante destacou que a redução no número de assassinatos em Picos pode estar relacionada às barreiras montadas constantemente em pontos estratégicos da cidade.

Segundo o tenente coronel, o objetivo dessas blitzes não é multar o cidadão ou apreender veículos, mas combater o tráfico de drogas, porte ilegal de armas ou identificar veículos roubados, por exemplo.

“Eu sempre digo aos meus policiais, as nossas barreiras não estão voltadas a multar, porque multas e impostos, nós já estamos cheios. As nossas barreiras são voltadas à apreensão de armas, carros e veículos roubados. Não estamos aqui no intuito de multar, não cabe a nós. Então isso aí melhorou. Nós estamos fazendo quatro barreiras por dia, vamos fazer as varreduras no final de semana, que são cinco viaturas andando de bairro em bairro”.

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Viana falou ainda da importância de a população não divulgar as localizações das blitzes, pois segundo ele, atrapalha o trabalho da polícia.

VEJA OS REGISTROS DOS ANOS DE 2015 E 2018

Fonte e foto: Grande Picos

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