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Impeachment: Júlio César justifica ausência na votação e diz: “não vou ficar em cima do muro”

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O deputado federal Júlio César (PSD) justificou, nesta terça-feira (12), a ausência na votação que terminou por aprovar por 38 a 27, o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff na Comissão do Impeachment da Câmara Federal. O parlamentar piauiense era titular, mas disse que faltou de propósito após acordo com o PSD. O mesmo, segundo ele, não deve acontecer em plenário na votação de domingo. Considerado indeciso em relação ao impeachment, o deputado promete que até lá terá tomado uma posição.

 “Já marcamos um entendimento com a direção nacional do partido. O apelo popular é muito forte para votar em favor do impeachment, mas vamos ainda por último ouvir o nosso presidente nacional – o nosso ministro Kassab”, declarou ao vivo de Brasília à TV Cidade Verde.

Além de Kassab, o deputado anunciou que vai se reunir com o governador Wellington Dias (PT), que também está em Brasília para acompanhar a votação de um empréstimo junto ao BNDES no Senado.

“Evidentemente também que vamos falar com o nosso governador Wellington Dias e vamos tomar uma decisão. Não vamos ficar em cima do muro. No dia vamos tomar uma decisão: ou a favor de um lado ou a favor de outro. Vou conversar com o governador e vamos depois tomar a nossa decisão”, ressaltou.

Para o governador Wellington Dias, qualquer que seja a decisão de Júlio César, ela será respeitada. “Nós vamos respeitar a posição do nosso deputado Júlio César. É uma pessoa que tem todo o nosso carinho, respeito e confiança. Certamente a posição dele estará refletida com base no que ele conhece dos processos, do diálogo que ele tem com o ministro Kassab, que dirige o PSD. É uma pessoa que tem uma grande responsabilidade com nosso país e grande compromisso como ministro com o Piauí”, afirmou.

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Segundo Júlio César, sua ausência foi combinada para que o deputado Irajá Abreu (PSD-TO) pudesse votar. “A nossa ausência foi combinada com o partido. O partido tinha um suplente, que é o deputado Irajá, que queria a qualquer custo votar e, combinado com o presidente, resolvemos nos ausentar para que o deputado Irajá votasse no meu lugar”, justificou.

“O que aconteceu? Quando o deputado Irajá chegou ao plenário da comissão, o critério não era mais por partido, mas por bloco partidário e no bloco partidário já tinha outros deputados inscritos, então, o deputado Irajá nem chegou a votar. Nossa ausência foi exatamente combinada com o partido para dar oportunidade ao deputado Irajá, que é do Tocantins, votar em meu lugar”, concluiu.

Cidade Verde

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