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JACOBINA | Ex-vice-prefeita e ex-secretários entram na justiça para receber R$ 60 mil de atrasos da gestão da ex-prefeita Mocinha

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A ex-vice-prefeita e dois ex-secretários do município de Jacobina do Piauí entraram na Justiça para receber salários que não foram pagos pela ex-prefeita Juscirene Oliveira de Almeida Sousa, a Mocinha – PP, no final de sua gestão, no ano de 2016. Ao todo, o valor cobrado supera o montante de 60 mil reais.

Somente da ex-vice-prefeita Francisca Maria de Melo quer receber mais de R$ 40 mil. Chiquinha, como é conhecida, tinha uma remuneração mensal de R$ 4.800, mas ficou sem receber depois que o grupo perdeu as eleições – nos meses de outubro, novembro e dezembro – acumulando em R$ 14.400.

Além disso, a ex-vice-prefeita cobra do município o recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que nunca foi repassado nos quatro anos de gestão. O FGTS soma 25.804,28.

Chiquinha Melo, que é esposa do ex-prefeito Evangelista Almeida, não foi candidata à reeleição na chapa encabeçada por Mocinha.

O ex-secretário municipal de Administração, Francisco de Carvalho Fernandes, também entrou com reclamação na Justiça do Trabalho para receber os salários não pagos pela ex-prefeita após as eleições. A remuneração mensal era de R$ 1.360, totalizando em R$ 4.080. O ex-gestor também cobrou a contribuição do FGTS, referente aos quatro anos, no valor 7.311,36. O montante da causa interposta por Francisco é de R$ 11.391,36.

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Outro correligionário do grupo da ex-prefeita Mocinha, Reginaldo Ramos da Cruz, que ocupava o cargo comissionado de secretário municipal de Meio Ambiente, também recorreu à Justiça receber R$ 14.709,76. Segundo a reclamação trabalhista, ele ficou seis meses sem receber o salário de secretário, totalizando em R$ 8.160,00. Reginaldo também cobrou o FTGS dos 48 meses da gestão passada, referente aos dois cargos que ocupou – chefe da Divisão de Agricultura, até 31 de maio de 2015, e de secretário de Meio Ambiente, até 31 de dezembro de 2016.

Indagado sobre as ações trabalhistas, o novo prefeito de Jacobina do Piauí, Gederlânio Rodrigues de Oliveira, o GD, como é popularmente conhecido, lamentou o caso. Segundo ele, essa é mais uma das dívidas deixadas pela gestão passada e que estão sendo cobradas do município na Justiça. O objetivo, segundo o prefeito GD, é tentar inviabilizar a nova gestão. “São muitas as dívidas e as consequências da gestão passada vão se arrastar por muitos anos. O nosso município ainda vai sofrer muito com isso”, disse.

Fiasco
De família política, Mocinha foi eleita prefeita de Jacobina do Piauí em 2012, para seu primeiro mandato eletivo. Muito ausente do município, ela deixou o comando da gestão nas mãos do esposo, Erasmo Geraldo de Sousa, que ocupava o cargo de secretário municipal de Finanças. A estratégia não foi positiva. A gestão de Mocinha findou de forma desastrosa, com salários de servidores atrasados e um alto índice de rejeição, fatores que levaram Mocinha a uma derrota esmagadora. O candidato adversário, Gederlânio Rodrigues de Oliveira, o GD, venceu com uma maioria de 1.270 votos.

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Prefeita Mocinha e o esposo Erasmo

 

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