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JAICÓS | Comerciantes se mobilizam por mais segurança e manutenção da agência do Banco do Brasil

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Um grupo de comerciantes de Jaicós esteve reunido na noite desta sexta-feira, 16, na Câmara Municipal. O encontro foi articulado pelo empresário e ex-vereador Francisco Martins de Oliveira, o Chico Tauá, e reuniu cerca de 50 comerciantes. Na pauta, a provável transformação da agência do Banco do Brasil de Jaicós em um Posto de Atendimento Avançado, conforme decisão anunciada na semana passada.

Desde o roubo ocorrido no dia 31 de janeiro deste ano, quando bandidos explodiram caixas eletrônicos, levaram o dinheiro e deixaram rastros de destruição, os serviços ofertados pelo banco estão comprometidos. Não é possível, por exemplo, realizar transações com dinheiro em espécie, uma situação que tem causado transtornos e obrigado a população a se deslocar para outras cidades, como Picos, distante 45 km, ou a recorrer aos correspondentes bancários existentes na cidade, considerados insuficientes para atender a demanda local e regional.

Diante disso, segmentos da sociedade civil tem se organizado para lutar pela reabertura da agência e normalização dos serviços prestados na agência. A Câmara Municipal aprovou Requerimentos propondo a formação de uma força tarefa envolvendo a bancada federal do Piauí, prefeitos, vereadores e Sindicatos dos municípios de Jaicós, Massapê, Patos, Belém, Padre Marcos, Francisco Macedo e Campo Grande do Piauí. O prefeito de Jaicós, Ogilvan Oliveira, foi a Brasília para uma audiência com a presidência nacional do Banco do Brasil, e recebeu a informação de que a agência seria reaberta em janeiro de 2019.

Insatisfeitos com o longo prazo dado pela presidência do Banco do Brasil e diante da possibilidade da promessa não se cumprir, comerciantes decidiram se mobilizar pela reabertura do banco e por mais investimento em segurança pública. Foram várias as sugestões dadas, como a elaboração de um documento de manifesto da classe comerciária e a realização de um abaixo assinado com pelo menos cinco mil assinaturas para serem encaminhados às autoridades e ao banco, a retirada das folhas de pagamento dos servidores públicos municipais do Banco do Brasil, e a realização de uma paralisação geral, quando toda a cidade ia fechar as portas dos comércios por um dia.

Mariano Carvalho, da Jaifarma, salientou que a reabertura, ou não, da agência de Jaicós, está diretamente relacionada a questão da segurança pública. “Esse nosso documento tem que ter um apontamento com relação a segurança. Não é só cobrar a reabertura do banco. Se não melhorar nesse quesito, podemos esquecer Banco do Brasil em Jaicós. Dificilmente eles vão querer reabrir se em janeiro de 2019, se Jaicós estiver do mesmo jeito”, disse.

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O empresário Deik Barros Fernandes também defendeu a criação da CDL – Comissão de Dirigentes Lojistas em Jaicós, como uma entidade representativa da classe. “A gente precisa se unir para estarmos fortalecidos para enfrentar situações como essa, que traz grandes prejuízos para o comércio local e para a população. Essa caso do Banco é uma causa de todos. E cabe também a nós comerciantes lutarmos pela reabertura da agência em Jaicós”, disse.

Chico Tauá, em sua fala, lamentou os transtornos enfrentados pela população, sobretudo, pelos idosos que, para receberem a aposentadoria, ficam de porta em porta nos correspondentes bancários em busca de dinheiro. Ele classificou como retrocesso ter que voltar ao tempo em que tinha que ir a Picos pra depositar o dinheiro, porque Jaicós não tinha agência. tacando o risco. Em entrevista, Chico Tauá, que foi escolhido como líder da comissão dos comerciantes, falou sobre os próximos passos. “Nós vamos mostrar as autoridades da necessidade de melhorar a segurança para voltar o Banco do Brasil ou criar uma outra agência para servir o povo de Jaicós e região”, pontuou.

O vereador e também comerciante, Benedito Alencar, participou da reunião e relatou as iniciativas que estão sendo adotadas pela Câmara, como a criação de uma comissão de vereadores para visitar os municípios e articular a formação da força tarefa. O parlamentar reforçou a necessidade de discutir sobre segurança e disse que a Câmara fará uma audiência pública, acatando a um Requerimento de sua autoria, aprovado em fevereiro.

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