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Membros da ABU e acadêmicos de Medicina da UFPI dão suporte emocional a vestibulandos em Picos

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O município de Picos, interior do Piauí, a 310Km da capital Teresina, é uma das cidades-polo para os estudantes que decidem fazer o tão sonhado vestibular, que hoje é dividido em dois domingos subsequentes, e classificado pelo nome de Exame Nacional do Ensino Médio, para quem quer ingressar em universidades públicas e até mesmo em concursos, assim como em faculdades particulares através do ProUni.

Extenso e cansativo é o percurso percorrido pelos jovens que decidem buscar um futuro profissional através das universidades. São horas de estudos a fio, sem mencionarmos o período nas salas de aulas e cursinhos. Além da própria pressão, ainda há os pais, amigos e demais pessoas que “cobram” uma aprovação.

Em Picos, como meio de “amenizar” essa pressão, jovens da Aliança Bíblica Universitária – Abu – e do curso de Medicina da Universidade Federal do Piauí levaram cartazes de incentivo e valorização pelo esforço dos vestibulandos.

Além dos cartazes, os membros da Abu distribuíram canetas pretas, água mineral, abraços e orações. O presidente do grupo, o universitário Pedro Ferrão, disse que o objetivo da ação é levar a Palavra de Deus e mostrar aos jovens que Cristo deve ser tudo na vida deles.

Pedro Ferrão

“Esta é a primeira vez que estamos realizando em Picos essa atividade, mas ela vem sendo realizada há cinco anos nas principais cidades do nosso país pela ABU. Nós preparamos, além de água, canetas, abraços e orações, o evangelho de Cristo, que vem de maneira gratuita como todo o resto. O principal objetivo foi apoiar os estudantes, lhes desejar uma boa prova e mostrar que essa prova não significa tudo na vida deles, mas que Cristo deve ser tudo em nossas vidas e que, com Ele, conseguiremos todo o resto”, declarou o jovem.

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Os alunos de medicina declaram ser uma ação importante, porque é uma forma de abraçar a todos, mesmo sem contato físico (pois muitos passavam por longe). “Todos nós já passamos por isso. Todos nós já sabemos a pressão que é ser aprovado em uma universidade. No nosso tempo, não tivemos esse apoio, mas sentimos que precisávamos dele, por isso estamos aqui dando nosso melhor por eles, para um momento tão especial como esse”, disse o líder de turma, estudante do III período de Medicina, Emanuel.

A estudante Kailane Bezerra Santos, 17 anos, disse estar em seu primeiro ENEM. Ela quer cursar moda. Para ela, a ação dos veteranos acalma a tensão. Ela disse ainda que fazer a prova em uma universidade traz mais ânimo para fazer uma boa prova.

“Eu achei linda demais essa iniciativa dos alunos. Muitas vezes chegamos aqui tensos, cheio de preocupação, às vezes esquecemos até nosso material, e aqui estão eles: nos dando suporte emocional e de material. Fazer a prova em uma universidade, onde a gente sabe que já tem inúmeras pessoas que aqui estudam, eu acho que gera mais ânimo para a gente fazer a prova. Meio que a gente começa a se sentir em casa. É melhor que fazer em uma escola normal, com certeza. É bom que a gente vai até se familiarizando com o local”, destacou.

Já Igor Antônio de Sousa Santos, 19 anos, disse estar em seu terceiro vestibular. O que vem a desgastar mais ainda o emocional, mas que foi surpreendido com a iniciativa dos alunos da UFPI. Ele também falou do primeiro dia de prova e de suas expectativas.

“Esta é minha terceira vez e isso faz com que eu já venha com mais tensão, mais cobrança em mim mesmo, mais expectativas. E chegar aqui e ter esse movimento todo, faz a gente ter esperança de um bom desempenho. A prova passada gerou um susto em todos, pois ninguém esperava o tema. Geralmente a gente foca em meio ambiente, em política. Realmente foi inesperado, mas confesso que gostei, consegui me desenvolver bem. A prova também gostei, mesmo estando com grau de conhecimento muito elevado e sem muita atualidade. Agora é esperar o que vai sair desse segundo dia”, disse.

A maioria dos estudantes chegaram ao local de prova uma hora antes dos portões se abrirem. Apenas um vestibulando chegou no momento em que os portões se fechavam, mas conseguiu entrar a tempo.

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