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Militares do 3º BEC de Picos relatam experiência em missão no Haiti

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O 3º Batalhão de Engenharia de Construção de Picos (3º BEC) realizou na manhã desta sexta-feira (27) a cerimônia de encerramento da participação brasileira na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (MINUSTAH). Na ocasião, vinte militares que fizeram parte da missão de paz participaram da solenidade.

Um dos militares enviados ao Haiti pelo Exército Brasileiro foi o subtenente Edivan Gonçalves, que atuou como tradutor. Ele afirma que a experiência foi gratificante. “Acredito que foi a minha missão mais gratificante em termos de crescimento como militar e como pessoa”, avalia, enfatizando a responsabilidade das tropas brasileiras em promover a paz no país. “Nós da engenharia brasileira temos certeza de que fizemos um papel muito bonito ajudando aquele povo tão sofrido”, avalia.

Da experiência vivenciada nos meses em que atuou na MINUSTAH, o oficial cita o choque de encontrar uma realidade difícil e desumana. “O país não tinha governo, não tinha saneamento básico, coleta de lixo. A gente encontrou um país devastado pela guerra civil”, conta.

Cabo Laércio – Foto: Wesley Monteiro

O sentimento de quem participa de uma missão como essa, segundo o cabo Laércio, é de gratidão. Ele permaneceu no Haiti de agosto de 2016 a maio de 2017 e afirma que retornou ao Brasil transformado pela experiência na comunidade haitiana. “A gente está aqui e reclama muito da vida, mas não vemos o que tem ao lado ou o próximo. Lá é tudo sofrido. Você sabe que na sua casa você tem e lá eles não têm nem para comer nem para beber”, relata.

O tenente-coronel Marcos Bastos Lopes, comandante do 3º BEC, explica que o Exército Brasileiro ajudou a promover a estabilização do país. Por sua vez, o batalhão de Picos participou da missão enviando ora especialistas ora pelotões constituídos. “Foi um contingente superior a 150 militares ao longo destes 13 anos de missão”, informa o comandante.

A Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (MINUSTAH) foi iniciada em 2004 e teve 13 anos de duração. O encerramento oficial ocorreu no dia 31 de agosto de 2017, em cerimônia realizada em Porto Príncipe, capital haitiana.

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Fonte e fotos: Grande Picos
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