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No Piauí, Dilma diz que não renuncia e que voltará com governo pacificador

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A presidente afastada Dilma Rousseff discursou por cerca de 25 minutos. Em suas palavras voltou a dizer que é vítima de um golpe e o comparou a uma árvore atacada por fungos e parasitas.

“Vamos imaginar que essa democracia seja uma árvore e essa árvore seja atacada em um golpe militar, o machado a destrói, derruba você, tira o governo e tira também o regime, derrubando a árvore. Neste golpe que eles chamam de golpe escondido, golpe disfarçado, golpe frio, nesse a árvore não é atacada pelo machado, mas ela é atacada por fungos e parasitas, que corrói por dentro a instituição”.

Dilma disse que ninguém no Brasil elegeria um governo que corta recursos da educação e saúde e pensa em aumentar a jornada de trabalho para 80 horas. “Alguém votou que a saúde e educação não teriam recurso para atender os jovens e crianças? Ninguém aqui concorda que o SUS tem que ser substituído por um plano de saúde que não cobre o básico. Eles têm dito que no orçamento deles não cabe o SUS. Não somos a favor desse absurdo que falaram de aumentar a jornada de trabalho. As pessoas não vão comer. Através de uma eleição direta nenhum de nós os elegeriam para qualquer cargo, imagina para presidente da República”, declarou, citando a Constituição.

“Essa é a chave que querem o golpe, já que todo poder emana do povo. Ele (Temer) detesta falar em golpe. É uma palavra forte. Tem o poder de esclarecer. Tem uma imagem muito forte”, acrescentou.

Segundo a presidente, a estratégia era fazê-la renunciar por ser mulher e disparou contra o governo interino ao se referir que seus integrantes são ricos e brancos. “Eu sou da luta. Eles achavam que o caminho mais fácil pra mim – por ser mulher – era a renúncia. Não vou renunciar. O governo aí é de ricos e brancos. Não tenho conta no exterior, não cometi corrupção. Já me viraram do avesso. É um dever meu resistir e honrar os 54 milhões de votos”, disse, agradecendo a multidão.

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“Essa manifestação aqui me dá força e luz. Força porque tenho que lutar. Assim que eu voltar vamos pacificar esse país, não esse aí do salve-se quem puder. Somos capazes de construir um caminho para voltar a crescer. Vou lutar em todas a frentes. Falem com seus vizinhos e amigos para fortalecer a democracia. Eu conto com vocês. Eu agora sou piauiense, teresinense”, afirmou.

A presidente lamentou voltar ao Piauí não para inaugurar obras, mas para alertar sobre a ameaça que estão fazendo à democracia. “Infelizmente eu não estou  vindo inaugurar uma obra ou comemorar um programa. Vim aqui para lutar pela democracia e direitos sociais. Eu prometo voltar para inaugurar novas obras. Essas que estão em andamento. Das 85 mil casas do Minha Casa, Minha Vida, entregamos 50 mil e as outras estão em construção. Quero voltar aqui com o Wellington para lançar mais casas. Quero inaugurar a continuação do projeto Bocaina -Piaus. Eu quero voltar para as obras de mobilidade urbana”, elencou.

“Hoje temos que discutir a questão da democracia no país. Estão mexendo nas regras do jogo com o jogo em andamento. Estão para ganhar do time expulsando os jogadores. Querem ganhar no tapetão. É um golpe, pois não tem crime de responsabilidade. O Ministério Público disse que não tem pedalada. Tirando as da bicicleta que eu ando, não tem pedalada. Eu acho grave é que estão tomando medidas de cunho permanente em um governo provisório. Se eu não voltar vão ficar permanentes”, concluiu.

Atualizada às 18h18

O governador Wellington Dias afirmou em seu discurso que Dilma sempre será presidenta para o Piauí e exaltou sua história.  “Essa mulher nos orgulha muito pela sua história e como presidenta do povo brasileiro. A gente vinha do aeroporto com vidro aberto, a gente via o carinho com ela”, afirmou.

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“Em cada município desse estado tem a presença do governo Dilma Rousseff. Eu posso dizer, para o Piauí que a senhora permanece presidente da república, sei da importância do que foi o governo Lula”, acrescentou.

Wellington criticou o governo federal e ressaltou que estão criando uma muro da vergonha no país. “O que se quer fazer nesse país é um muro da vergonha, onde os ricos querem tirar dinheiro dos que mais precisam. É um golpe contra o povo. Veja o que acontece agora com o fim do ministério das mulheres e do desenvolvimento agrário. Temos que lutar para nossos avanços”, disse, citando a Constituição.

“Todo poder emana do povo e é com o povo que nós estamos e queremos a senhora de volta. Vamos derrubar o golpe no Senado Federal e fazer um projeto que pensa no Brasil”, acrescentou.

Eufórico, Wellington Dias ressaltou a força da presidente. “Dilma recebeu o golpe e não se matou, não renunciou. É uma guerreia do povo brasileiro”, concluiu.

Atualizada às 17h54

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Em discurso durante o ato, o senador Elmano Férrer declarou que votará contra o impeachment na votação final marcada para agosto no Senado Federal. O senador disse que Dilma é bem-vinda no Piauí e que reconhece seu trabalho pelo Estado e o Brasil. O petebista relatou que a presidente é vítima de uma “grande injustiça”.

“Como senador não vi nos autos nenhum crime de responsabilidade a esta pessoa pura e limpa”, declarou, logo em seguida relevando seu  voto.

“Reafirmo perante a vocês que me mandaram para o Senado que estou com a presidente Dilma e  votarei de acordo com a consciência do povo do Piauí”, declarou.

Atualizada às 17h45

Ao aparecer no palco, Dilma foi recebida pelo público aos gritos de “volta, querida”. A petista apareceu para a multidão de mãos dadas com o governador Wellington Dias. Um grupo de matrizes africanas recepcionou a presidente. A primeira a discusar no ato foi Neide Carvalho, coordenadora da Frente Popular.

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Matéria original

A presidente afastada Dilma Rousseff já está em Teresina e foi recepcionada pelo governador Welinton Dias no Aeroporto Petrônio Portela. A previsão é que ela inicie o discurso na Praça Pedro II, no centro de Teresina, por volta das 17h30. No local, ela irá receber uma carta do Sindicato dos Urbanitários com declaração de apoio da Frente Brasil Popular e lembranças do Piauí.

Neide Carvalho, uma das coordenadoras da Frente Brasil Popular, disse que o ato é um momento pra ouvir a presidente Dilma para que se denuncie o golpe. “Já foi comprovado que não tem pedaladas fiscais e ela está aqui sendo custeada pela Frente, que teve uma força com doações”, disse.

O ato se posiciona contra o impeachment e, segundo a coordenadora, com “apoio a democracia” na crença que a presidente afastada volte em agosto. “Os senadores vão rever os seus votos. Acreditamos que ela volte em agosto. Já está claro que foi um golpe e vamos marchar até o fim. Ela é inocente e está de mãos limpas”, relata, destacando que o movimento vai intensificar os atos até a votação do impeachment.

O prefeito de Campo Maior, Paulo Martins [PT], disse que vai entregar pessoalmente a medalha do Mérito do Jenipapo para presidente Dilma “pela sua honestidade, história de luta e importância para o povo do Piauí e Campo Maior”. Segundo ele, a presidente resgatou a cidadania do país e revelou que Campo Maior é uma das cidades de maior devolução do cartão do Bolsa Família e com um grande número de beneficiários do Pronatec.

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Os senadores Elmano Férrer (PTB) e Regina Sousa (PT) estão presentes no ato, além dos deputados federais Flávio Nogueira e Assis Carvalho. O vereador Gilberto Paixão, autor do título de cidadania que será dado à presidente, também se encontra na praça Pedro II.

O público carrega balões vermelhos e brancos e cartazes em formato de coração com a frase: Coração valente.

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Fonte: Cidade Verde

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