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Piauí registra 4º caso do Brasil de Febre do Nilo Ocidental

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) confirmou nesta terça-feira (15) o quarto caso de febre do Nilo Ocidental no estado do Piauí. Os outros três casos já confirmados da doença, no país, também haviam sido registrados no Piauí. O quarto caso foi registrado em Teresina e, segundo a Fundação Municipal de Saúde (FMS), trata-se de uma paciente do sexo feminino que sofreu quadro agudo de encefalite, inflamação do sistema nervoso, no mês de abril de 2019.

“A FMS está investigando a possibilidade de tratar-se de caso adquirido no Piauí (caso autóctone). Isso porque a paciente esteve nos municípios de Cabeceiras – PI e Lagoa Alegre – PI, nas semanas anteriores ao adoecimento. Ela foi internada no HUT e recebeu alta após tratamento, ficando com sequelas neurológicas”, explica o neurologista da FMS, Marcelo Vieira.

Um óbito

Apenas um caso da doença levou à morte do paciente e foi registrado na cidade de Piripiri, 162 km ao Norte de Teresina, em junho de 2017. A paciente era uma mulher idosa. A Sesapi informou que ela possuía outras doenças associadas, por isso o quadro apresentou complicações.

Os outros dois casos já registrados da doença, no Brasil, também aconteceram no Piauí, em 2014 e 2017, sem óbitos. Os pacientes que apresentaram a forma mais leve da doença eram de Aroeiras do Itaim e Picos, cidades distantes uma da outra 28 km, e 320 km ao Sul de Teresina.

Agricultor de Aroeiras do Itaim diagnosticado com febre do Nilo foi o 1º do Brasil — Foto: Reprodução/TV Clube

Agricultor de Aroeiras do Itaim diagnosticado com febre do Nilo foi o 1º do Brasil — Foto: Reprodução/TV Clube

O vírus da febre do Nilo Ocidental é transmitido por meio da picada de mosquito infectado, geralmente do gênero culex. Os hospedeiros naturais são algumas aves silvestres, que atuam como amplificadoras do vírus e podem ser fontes de infecção para os mosquitos. Também pode infectar humanos, cavalos, primatas e outros mamíferos. Não há transmissão de pessoa a pessoa.

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Transmissão e sintomas

Forma de transmissão da febre do Nilo Ocidental.  — Foto: Reprodução/Ministério da Saúde

Forma de transmissão da febre do Nilo Ocidental. — Foto: Reprodução/Ministério da Saúde

A febre do Nilo Ocidental é uma infecção viral transmitida pelo mosquito Culex (mosquito comum). É uma arbovirose, assim como a dengue, a zika e a chikungunya.

De acordo com o Ministério da Saúde, não existe tratamento disponível para os casos leves e moderados – o paciente fica em repouso e com reposição de líquidos. Na versão grave da doença, há necessidade de acompanhamento de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“A prevenção da doença dá-se através de medidas para minimizar a proliferação e o contato dos mosquitos com humanos. Todos os casos suspeitos em Teresina são notificados e investigados laboratorialmente para febre do Nilo Ocidental, em parceria com o Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí e o Instituto Evandro Chagas”, explicou o neurologista da FMS, Marcelo Vieira.

Sintomas

Cerca de 20 % dos indivíduos, segundo o Ministério da Saúde, desenvolvem os sintomas da febre do Nilo:

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  • febre aguda de início abrupto, frequentemente acompanhada de mal-estar;
  • anorexia;
  • náusea;
  • vômito;
  • dor nos olhos;
  • dor de cabeça;
  • dor muscular;
  • exantema máculo-papular (manchas vermelhas na pele) e linfoadenopatia (nódulo geralmente atrás da orelha).

Fonte: G1

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