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Piauí tem queda no desemprego depois de alta historica; diz IBGE

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O Piauí teve a primeira queda na taxa de desocupação após três trimestres de alta e atingir o maior índice da série histórica. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a taxa de desemprego no Piauí foi de 12,4%, o que representa 172 mil piauienses sem trabalho atualmente. Os dados pertencem a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).

Eyder Silva, Supervisor de Documentação e Disseminação de Informações do IBGE, explicou que houve uma queda de 1,5 ponto percentual no atual trimestre ante o trimestre anterior. “Não dá para dizer que ainda é uma tendência porque não é consistente com o cenário de vários meses. Na realidade houve crescimento e foi o primeiro trimestre que houve uma queda após 3 trimestres de aumento”, afirmou o supervisor.

Os empregos de fim de ano devem colaborar para novas quedas na taxa de desocupação. “A gente torce para que seja uma tendência de queda. Eu acredito que no próximo trimestre possa haver uma queda porque vai ter os dados de dezembro que vão trazer as vendas de natal”, disse Eyder Silva. O terceiro trimestre deste ano teve uma redução no desemprego de cerca de 20.000 pessoas em relação ao trimestre anterior.

Teresina também teve uma redução no desemprego no terceiro trimestre (Foto: Adelmo Paixão / G1 PI)Teresina também teve uma redução no desemprego no terceiro trimestre (Foto: Adelmo Paixão / G1 PI)

Teresina também teve uma redução no desemprego no terceiro trimestre (Foto: Adelmo Paixão / G1 PI)

Teresina segue em uma tendência semelhante de queda na taxa de desemprego em relação ao trimestre anterior, oscilando de 12,80% para 10,6%. “Não dá para dizer que há uma tendência de queda porque tanto o Piauí como Teresina bateram recordes de desemprego no último trimestre. Os dois atingiram a maior taxa da série histórica”, comentou o supervisor do IBGE.

Alojamento e alimentação teve maior crescimento no emprego

Ao considerar a empregabilidade por áreas há maior aumento no emprego nas áreas de alojamento e alimentação (18,3%), construção civil (12,7%), agricultura e pecuária (4,7%) e comércio e serviços de reparação de veículos automotores e motocicletas (3,2%). “Entre as atividades econômicas já há uma melhora, como na construção civil. Alojamento tem em Teresina uma atividade polo por causa da saúde que vem muita gente de fora. A construção civil está se reaquecendo com projetos lançados”, finalizou Eyder Silva.

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Fonte: G1

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