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Piso dos professores será reajustado em 6,8% em 2018, determina portaria

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O ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou ontem (28) a portaria reajustando em 6,81% o piso salarial dos professores para o ano que vem. Com isso, o novo valor será de R$ 2.455,35 para jornada de 40 horas semanais. O índice é 4% acima da inflação prevista para este ano.

O aumento segue a legislação que estabelece a atualização anual do piso nacional do magistério, sempre a partir de janeiro. “Esse é o segundo ano consecutivo que o piso é reajustado com valor real acima da inflação. O que é muito bom para os professores”, afirmou Mendonça Filho. O critério adotado para o reajuste, desde 2009, tem como referência o índice de crescimento do valor mínimo por aluno ao ano do Fundeb, que toma como base o último valor mínimo nacional por aluno em relação ao penúltimo exercício.

No caso do reajuste deste ano, é considerado o crescimento do valor mínimo do Fundeb de 2016 em relação a 2015. Ao O DIA, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação – Sinte/PI, Paulina Almeida, informou que neste ano o reajuste é considerado bom pela categoria e que agora os esforços é para cobrar do Governo do Estado e dos prefeitos, o cumprimento do piso integralmente no mês de janeiro, sob pena da categoria protestar caso o pagamento não seja cumprido.

“Já enviamos ofícios para o governo estadual. Eles já sabem o valor e o pagamento tem que ser feito de uma única vez, sem parcelamento, já no final de janeiro. Também estamos pedindo uma reunião com o governador para tratar sobre outras demandas da educação, como aumento salarial para funcionários de escolas e não apenas os que atuam no magistério. Estamos aguardando a resposta”, disse Paulina Almeida.

O DIA tentou contato com representantes do Governo do Estado, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria. Já o presidente da Associação Piauiense de Municípios, Gil Carlos, ressaltou a importância da politica de valorização dos professores, mas lembrou da necessidade da União fazer a devida recomposição do reajuste, já que a falta da recomposição tem, segundo ele, sacrificado municípios fazendo com que os recursos do Fundeb não sejam suficientes para sequer pagar os professores.

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“Isso coloca em situação crítica toda a educação, os demais serviços essenciais dos municípios. Então, somos favoráveis, essa política de valorização dos professores, é uma política importante que tem dado resultados, mas não podemos também, deixar de solicitar que a União, faça o devido reajuste no Fundeb”, argumenta o gestor, acrescentando que também é necessário investir em condições de trabalho, qualificação e formação continuada, do professor e toda a comunidade que faz parte da sala de aula.

Fonte: O Dia | João Magalhães

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