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Reunião entre professores da Uespi e governador termina sem acordo

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Sem acordo com os grevistas da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), o governador Wellington Dias evitou falar com a imprensa após audiência realizada na manhã desta segunda(01) no Palácio de Karnak. Após o encontro, o secretário de Governo Osmar Júnior  (PCdoB) assumiu este papel.

Osmar Junior apresentou os pontos que, segundo o governador, podem ser atendidos sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Osmar diz que o governador pediu compreensão dos professores e alunos da instituição. A segurança do Karnak foi reforçada com receio de manifestações, mas as conversas seguiram sem protestos.

“O governador manifestou a disposição de manter o diálogo. Essa é a orientação para toda a equipe. Ele afirmou que ações emergenciais que não estejam limitadas pela Lei de Responsabilidade Fiscal serão atendidas e já elencou quatro. São elas: o pagamento de promoção anterior que já estão estava na previsão, portanto, não se constitui em despesa nova que não é possível legalmente; ele autorizou a regularização do sistema de bolsas estudantis. O terceiro ponto é relativo às obra emergências para que ocorra sem prejuízos ao funcionamento das atividades da Uespi. E quarto ponto, determinou  que seja apresentado o quadro necessidade de professores substitutos, já que não é possível fazer concurso efetivo”, explicou.

Porém, a coordenadora geral da Associação dos Docentes da Uespi (Adecesp), Rosângela Assunção, afirma que a categoria saiu insatisfeita da reunião. Os grevistas irão realizar uma assembleia geral na quarta-feira(03), às 9 horas, para decidirem se mantém a greve.

“Pelas propostas apresentadas fica difícil. Não avançamos em quase nada. Mas quem vai decidir serão os professores em assembleia geral que iremos fazer na quarta-feira. Mas acredito que com essa proposta os professores não estão contemplados”, afirmou.

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Os professores da instituição afirmam que a situação da Uespi é de dificuldades. “O funcionamento da universidade é comprometido pela falta de estrutura e também de professores. O governo não atende as necessidades da instituição. Enquanto isso alunos e professores são penalizados”, destacou.

Lídia Brito
cidadeverde.com

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