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Seis mil pessoas foram presas em 2017 no PI; Polícia Civil bate recorde

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Cerca de seis mil pessoas foram presas em todo o Piauí, até o momento, no ano de 2017. O dado é do balanço anual da Polícia Civil, divulgado nesta sexta-feira (22). Desse total, aproximadamente 70% das prisões foram realizadas somente em Teresina.
“É um recorde de prisões. A Polícia Civil do Piauí está no patamar das melhores do Brasil. Isso se deve ao trabalho de todos os policiais civis, delegados, agentes, escrivães e peritos”, disse o delegado geral da Polícia Civil do Piauí, Riedel Batista.
O delegado destacou ainda a apreensão de 600 armas de fogo em todo o Estado e mais de 20 mil procedimentos instaurados. Foram mais de 353 operações.
“Esses números são impactantes. É o número que corresponde hoje a estrutura que nós temos dentro do sistema de segurança pública”, disse Riedel.
“A verdade é que se hoje os presídios estivessem vazios a Polícia Civil teria preenchido todos só com essas prisões, mas muitas dessas pessoas são presas, mas depois de uns três, quatro meses são colocados em liberdade e depois voltam a ser presas;  há uma rotatividade muito grande, foram os benefícios da ordem legal”, alerta o delegado.
Riedel Batista ressalta ainda que o número de prisões surpreendeu devido as constantes operações realizadas ao logo do ano; foram pelo menos 200 grandes operações envolvendo pelo menos 100 policiais. Ele citou como exemplo a prisão dos envolvidos no Caso Servi San, quando um quadrilha especializada roubou mais de R$ 15 milhões da empresa.
As operações em 24 horas também foram destaquem em 2017, e serviu como referência em todo o país. Em uma dessas operações foram presas mais de 100 pessoas.
Também ocorreram várias ações de prevenção nas questões de violência doméstica e familiar contra a mulher. Riedel Batista destacou ainda a criação da Delegacia do Meio Ambiente e o aperfeiçoamento de mais de 500 policiais (cursos de tiro prático na capital e interior, escolta, cumprimento de mandados de alto risco, algemamento tático, cursos de inteligência, curso de crimes ambientais, cursos de homicídios com uma equipe de Miami, dentre outros).
Em 2017, ocorreu a aproximadamente 500 policiais civis desde 2015 e o início da virtualização de procedimentos policiais através do Sistema de Procedimentos Policiais Eletrônicos na Delegacia de Homicidios, Deccotertec, Deam Sul e Delegacia Ambiental.
Com relação ao equipamento: ocorreu a aquisição de 700 armas novas para policiais civis, 180 mil munições e 500 coletes à prova de balas.  Neste ano, os policiais também tiveram o pagamento de bônus de arma de fogo e hora planejada, a implantação do registro de Boletim de Ocorrência em qualquer delegacia.

Delegado Riedel Batista (Fotos: Wilson Filho)
Algumas unidades delegacias em Teresina passaram por reforma ou foram construídas (2,3,4,5,7,8 e 11 Distritos Policias, e a DEAM Centro); no interior o destaque foi para a Central de Flagrantes de Parnaíba.
Com relação ao número de homicídios, Riedel Batista, somente em novembro, foram 19 casos registrados. “Isso é um dado de primeiro mundo. Não existe isso em lugar nenhum no Brasil; uma capital com mais de um milhão de habitantes registrar esse número. É um dado a se comemorar, mas com maior responsabilidade para o ano que vem para manter esses dados”, disse o delegado, ressaltando que vários casos de grande repercussão foram esclarecidos rapidamente pela Delegacia de Homicídios, coordenada pelo delegado Francisco
Riedel lembrou ainda do trabalho da Delegacia de Entorpecentes na apreensão de drogas e na prisão de traficantes, a Deccortec, a Operação Fastasma com mais de R$ 20 milhões recuperados e a Dicap, que cumpriu mais de 100 mandados de prisão ao longo de 2017.
DADOS 2017
• 253 operações em todo o Estado
• 200 operações de grande porte envolvendo mais de 100 policiais
• 600 armas de fogo apreendidas em todo o Estado
• 20 mil procedimentos policiais (13 mil Inquéritos Policiais e 7 mil Termo Circunstanciado de Ocorrência)
• 6 mil presos em todo o Piauí
Fonte:
Carlienne Carpaso
Foto destaque: reprodução
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