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Veterinário da Adapi alerta criadores para focos de peste suína na região de Picos

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Durante este ano foram registrados diversos focos de peste suína em várias cidades do Piauí, especialmente na região norte do estado. Foram centenas de animais sacrificados, a fim de que o vírus não continuasse sendo transmitido.

Segundo o veterinário da Agência de Defesa Agropecuária do Estado Piauí – Adapi – em Picos, Edilson Pedro, em Picos ainda não foi registrado nenhum caso, mas é preciso que os criadores estejam atentos, principalmente quando estiverem realizando o trânsito de animais com outras cidades e estados.

Adapi Picos

“Houveram alguns focos de peste suína no Piauí e alguns locais da região norte, mas que foram controlados pela Adapi. Os animais foram sacrificados, tanto os doentes quanto os que estavam em contato com o foco, mesmo sem apresentarem sintomas. Nós ficamos monitorando, a fim de que não surgissem outros focos da doença nos municípios. A orientação é procurar não comprar de estados vizinhos, de forma clandestina, para não trazer doença. Vale alertar que os sintomas são febre alta, pele avermelhada, diarreia, fraqueza, conjuntivite, secreção nasal, perca de peso e que acontece principalmente em suínos jovens. A doença leva à morte em cinco a seis dias”, disse.

O veterinário relatou ainda que somente após quatro meses é que novos animais serão inseridos nos rebanhos, suínos estes que serão trazidos de outros estados, livres da peste suína.

Edilson Pedro, veterinário da Adapi em Picos

“Somente após este período é que o Ministério da Agricultura vai liberar a vinda de novos animais para aumentar a natalidade de suínos nas cidades em que rebanhos foram afetados. Ainda está proibido transitar suínos de um estado ou cidade para outra. Os bancos também não estão financiando. Vale alertar que se o rebanho em trânsito irregular passar por uma blitz, o rebanho inteiro será apreendido”, alertou Edilson Pedro.

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Ele frisou ainda que a doença só atinge animais e o homem está livre de se contaminar, não sendo, portanto, uma zoonose. Ele disse que o mal da doença é para a economia dos criadores que fica em baixa, tanto por perderem seus rebanhos, quanto por não comprarem novos animais no período de quatro meses.

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