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Acompanhe o julgamento da viúva acusada de encomendar morte de Nondas em Picos

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Teve início na manhã desta terça-feira (17), por volta das 10h, o júri popular de Antônia Andrade, empresária picoense suspeita de ter encomendado a morte do próprio marido, Epaminondas Coutinho Feitosa.

A juíza da 5ª Vara, Nilcimar Rodrigues, iniciou o julgamento com o sorteio dos jurados que comporão a peça judicial. 15 pessoas estavam presentes para participarem do sorteio.

Inicialmente a suspeita estava com um ar tranquilo, contudo, ao dar abertura ao julgamento ela chorou silenciosamente.

Serão ouvidas a suspeita, três testemunhas de defesa e três da acusação. Dentre estas últimas está o delegado que presidiu o inquérito policial, Tales Moura.

O inquérito apontou que Antônia é a mandante do crime, enquanto Tiago Osório Cavalcante seria o agenciador da morte e José Manoel dos Santos Matos, o Santinho, e Irinaldo José do Nascimento, o Tetê, são assassinos confessos. Eles serão julgados separadamente. Hoje, apenas Antônia será levada a júri.

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Epaminondas foi executado a tiros na porta de casa no dia 8 de junho de 2013.

Atualizada às 10h50
A sala de audiência está lotada, contudo, o clima está tranquilo. Os familiares da vítima vestem camisetas com a frase “Confiamos no poder da Justiça.

A imprensa local se faz completa na audiência, assim como estudantes de Direito e outras pessoas.

Atualizada às 11h10
A primeira depoente é a ex-esposa de Irinaldo José do Nascimento. À época do crime, eles estavam juntos. Em depoimento ela conta que após o homicídio uma mulher, identificada pelo nome de Taís, foi à sua casa e disse que caso Tetê entregasse a mandante do assassinato, ela (a acusada) mataria sua esposa (a depoente) e seu filho. Ela diz ainda que inicialmente fora Antônia quem arcou com as despesas dos advogados de defesa de Santinho e de seu marido.

Atualizada às 12h39
A segunda testemunha de acusação é o delegado Tales Moura, responsável pelo inquérito policial do homicídio do empresário Epaminondas Coutinho Feitosa.

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Ao ser convocado, a defesa pediu para que ele fosse ouvido apenas como informante. Contudo, o Ministério Público e o Assistente de Acusação não concordaram e ele depôs como testemunha.

Tales Moura conta em seu depoimento o passo a passo da investigação. A promotora Itaniele Rotondo o interrogou sobre os detalhes que levaram a investigação ao nome de Antônia Andrade como mandante da execução de Nondas Feitosa.

Atualizada às 13h54

O depoimento da terceira depoente, a costureira Araci, foi curto. Ela relatou que trabalhava para a Antônia Andrade confeccionando sacolas e, no dia do assassinato, Epaminondas deveria pegar algumas sacolas em sua casa, mas não apareceu.

A quarta testemunha a depor faz parte da defesa de Antônia Andrade. Na época do crime ela era secretária e conta que quando soube do crime chegou a ir até a casa da família dar os pêsames. O advogado Herval Riberio pergunta como era a relação de Nondas Feitosa com a acusada e com o filho.

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A quinta testemunha depoente é Edílson Feitosa Pinheiro. Em 2011 e 2013 Antônia o procurou para vender uma chácara localizada em Sussuapara. Segundo ele, a empresária teria afirmado que o dinheiro seria usado na compra de um ponto comercial.

Ele diz ter feito a avaliação da propriedade por duas vezes. Na última delas, em 2013, estimou o valor em R$ 200 mil. A testemunha conta que chegou a anunciar a venda, mas ela não foi concretizada. A desistência aconteceu antes da morte de Epaminondas.

Atualizada às 14h20

A sexta testemunha a depor esteve na mesma cela que Toinha na Penitenciária Feminina de Picos. Ela cumpriu pena até outubro de 2013 e disse que via a ré durante o intervalo das refeições, havendo pouco diálogo entre ambas. Ela conta que havia uma mulher na mesma cela que Antonia chamada Taís, e que pouco depois da viúva ser presa, Taís foi solta.

A jovem seria a mesma que foi até a casa da ex-mulher de Tete levar um suposto recado de Antônia Andrade.

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O julgamento entrou em intervalo às 14h15.

Atualizada às 19h15

O julgamento foi retomado às 15h45. Durante toda a tarde foram exibidos vídeos e áudios com os depoimentos de José Manoel dos Santos Matos, o Santinho, e Irinaldo José do Nascimento, o Teté, colhidos durante o inquérito policial e a audiência de instrução e julgamento do Caso Nondas Feitosa, ocorrida em 1º de novembro de 2013.

Em um dos vídeos, Teté conta que a morte foi encomendada pela empresária através de um agenciador. O rapaz disse que a mandante pagaria R$ 10 mil e realizou então o pagamento de R$ 8 mil. Depois de acertar os detalhes, o agenciador explicou onde a vítima morava.

Ainda segundo os depoimentos de Teté, eles ficaram no Bar do Gingado e lá o rapaz teria mostrado quem era Epaminondas Feitosa. O agenciador ainda teria levado os dois em um carro até a casa do empresário para mostrar-lhes o local exato. Ele também diz não saber o nome do contratante da execução.

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Fonte: Portal Grande  Picos

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