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Corregedoria da PM apura novas denúncias de agressões policiais no Piauí

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A Corregedoria da Polícia Militar do Piauí está apurando novas denúncias de truculência policial em Altos, a 40 Km de Teresina. Esta é a segunda denúncia em pouco mais de um mês na cidade. No último dia 14 de agosto, um morador de Altos procurou o Portal O Dia informando ter sido agredido por um PM conhecido como “Cacá”. Nesta quarta-feira (26) outro morador procurou a reportagem, informando ter sofrido agressões durante abordagem de uma dupla da Força Tática.


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O homem de 36 anos relatou que os policiais o abordaram por pelo menos duas vezes sem nenhum motivo aparente e se dirigiram a ele com palavras de baixo calão, fazendo-lhe ameaças. “Eu estava saindo de um restaurante com minha família quando eles chegaram, me humilharam, mandaram eu encostar na parede senão seria pior. Da outra vez, foi na porta da escola dos meus filhos. Eles exigiram revistar tudo, até a bolsa da minha menina, e como não encontraram nada, partiram para a agressão física”, relata.

O morador conta que formalizou a denúncia junto à Corregedoria da PM na segunda-feira (25) e que já fez um exame de corpo de delito para poder anexar no processo. “Eu fui agredido com empurrões e tapas, sem ter feito nada contra eles, sem nem ter resistido à abordagem deles. Mas não adianta. Parece que não precisam de motivo para agir com violência”, diz.

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Procurada, a Corregedoria da Polícia Militar informou que foi oficialmente notificada das supostas agressões da dupla de policiais e que esta não é a primeira vez que recebe denúncias com relação à conduta na abordagem policial em Altos. O corregedor da PM, coronel Sousa, explicou que já está adotando as providências necessárias para inibir a violência contra qualquer pessoa na cidade e que assim que recebeu as informações, determinou a abertura da investigação.

No entanto, o coronel pontua que até o momento não há nenhuma prova física das denúncias que levem ao afastamento dos policiais de suas funções em Altos e sua realocação em outro posto na Corporação. “Assim que tivermos algo concreto que ateste a autoria das agressões e a truculência na abordagem, os policiais serão imediatamente afastados e substituídos. Mas até que haja essa materialidade, uma imagem ou vídeo que comprove isso, até mesmo testemunhas, nós operamos sobre a presunção da inocência”, esclarece o corregedor.

Por: Maria Clara Estrêla | O Dia

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