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Diretor isenta parte da culpa da Evangelina Rosa pelos óbitos no local e aponta melhoras no atendimento

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Depois de seis dias interditada, e de ter, neste período, estado viajando para Paris, o diretor da Maternidade Evangelina Rosa, Francisco Macêdo, afirmou na manhã desta segunda-feira (26) que as mortes registradas no local não devem ser atribuídas somente à unidade.

“Não se pode atribuir à maternidade Evangelina Rosa um paciente que já veio do município em situação grave e chega em óbito, ou seja, que faleceu na ambulância e chega morto na maternidade. Eu não tiro a culpa total da maternidade, mas não se pode atribuir a maternidade todas as mazelas”, ressalta o Francisco Macêdo durante coletiva de imprensa.

Ele conta também que após a interdição parcial dos serviços já se pode perceber uma melhora significativa no atendimento da unidade.

“Já houve uma melhora significativa. Pode chegar à admissão hoje e conversar com os profissionais que eles vão dizer que já estão trabalhando com melhor condição, atendendo o alto risco e o médio risco que foi acordado que a maternidade irá atender o médio risco de algumas localidades e alguns bairros de Teresina até haver uma regulação final”, disse.

O diretor ainda esclarece que metade do atendimento é feito em pacientes de médio e baixo risco gerando a superlotação para os casos mais graves.

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“Aqui, entre 50% a 55% mensalmente são pacientes de baixo e médio risco onde poderiam ser tratados adequadamente na base com a rede funcionando direito, deixando as cirurgias neurológicas, os tratamentos cardiológicos e os pacientes mais graves para serem tratados na Evangelina Rosa que é a essência dela. Então se pegar a maternidade e superlotar com o baixo e médio risco vai chegar o alto risco e não ter vaga para atender”, esclarece o diretor.

A respeito do débito de seis milhões de reais para o pagamento de empresas terceirizadas e funcionários, Francisco Macêdo conta que já foi pago uma parte aos fornecedores e que existe uma proposta de pagamento para adequar todo o débito.

Ainda durante a coletiva, o superintendente de Assistência Hospitalar da Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI), Dr. Auderico Tavares, esclarece que as pacientes passarão por uma triagem e serão direcionadas ao atendimento correto devido a classificação da gravidade do caso.

“Todo paciente que vier precisa ser regulado, ou seja pela rede municipal ou seja pelo interior do estado via complexo regulador do estado, essa paciente não vai deixar de ser atendida, ela vai ser classificada pela enfermagem e avaliada pelo médico obstetra, se essa paciente tem o risco baixo que não seja do entorno da maternidade ela vai ser regulada para a rede municipal, se for risco médio que pode evoluir para alto risco será internada na maternidade Evangelina Rosa”, acrescenta.

O caso das mortes de bebês ocorridas na maternidade Evangelina Rosa precisa ser investigado pela Delegacia de Homicídios, segundo defendeu um integrante do próprio governo do Estado, para que tudo seja definitivamente esclarecido.

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Fonte: Portal AZ

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