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Exame da doença de mormo dá negativo e Adapi aguarda segundo laudo para desinterditar clínica do HVU

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A Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) aguarda a segunda etapa dos exames realizados em 79 animais do estado com suspeita de infecção de mormo para desinterditar a Clínica de Grandes Animais do Hospital Veterinário Universitário, da Universidade Federal do Piauí (UFPI). O primeiro resultado das amostras chegou nesta quinta-feira (22) e deu negativo para a doença.

A doença de Mormo é uma doença infecto-contagiosa causada por pela bactéria Burkholderia mallei. Os sintomas mais comuns são a ocorrência de nódulos nas mucosas nasais, nos pulmões e gânglios linfáticos. Os animais podem apresentar também catarro e pneumonia. A forma aguda é caracterizada por febre de 42ºC, fraqueza e prostração, úlcera e secreções.

A doença é transmitida tanto para os animais como para o ser humano através do contato com as secreções do nariz, boca, olhos, fezes e urina dos animais infectados. Em casos mais graves, pode levar à morte.

Desde 18 de julho, a clínica e um haras de Teresina seguem interditados depois que um cavalo ter sido sacrificado ao ser diagnosticado com a doença de mormo. Os animais dos dois locais e os profissionais do hospital passaram por exames para saber se foram infectados.

“Vamos aguardar o segundo laudo para confirmar que o Piauí está livre da doença. As amostras foram coletadas 21 dias após a primeira e os materiais serão analisados no laboratório do Ministério da Agropecuária em Recife, Pernambuco”, explicou Idílio Moura, gerente estadual de defesa do animal, da Adapi.

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Materiais de animais foram coletados para exames — Foto: Reprodução/TV Clube

Materiais de animais foram coletados para exames — Foto: Reprodução/TV Clube

Idílio destacou que é preciso dois resultados negativos para considerar a erradicação da doença no estado. Caso a segunda amostra dê positiva, o animal será sacrificado e todo o procedimento é reiniciado.

“Até lá, a clínica e o haras seguem interditados, sendo proibida a saída e entrada de qualquer animal, o trânsito de pessoas e carros não autorizados, exatamente para evitar a disseminação da doença”, destacou.

Fonte: G1 PI

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