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Filha é presa suspeita de agredir até a morte a mãe idosa no interior do Piauí

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A Polícia Civil do Piauí prendeu na manhã desta quarta-feira (13) uma mulher suspeita de agredir até a morte a própria mãe. Francisca da Silva Carvalho, 69 anos, faleceu em dezembro do ano passado em Cocal, Norte do estado. Na época, a polícia determinou que o velório fosse interrompido após receber a denúncia de que a mulher havia morrido em decorrência das agressões praticadas pela filha e pediu uma perícia no corpo.

Conforme a delegada, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) que saiu quase um mês após a morte, apontou várias lesões, principalmente no rosto, pescoço e colo da idosa. Mas que foi um exame complementar, cujo resultado saiu no dia 15 de junho e ainda depoimentos de vizinhos, os fatores determinantes para pedir a prisão da filha da idosa.

“Esses exames mostraram que ela foi agredida em dias diferentes e de forma constante. Havia várias lesões pelo corpo da senhora. Os depoimentos de vizinhos e familiares são chocantes e ajudaram a comprovar essas agressões. Uma vizinha relatou que na madrugada do dia em que a dona Francisca morreu, ela chegou a ver a idosa no chão e a filha pisando em sua cabeça. Essa vizinha tentou intervir, mas a agressora deixou sequer que ela levantasse a senhora do chão”, relatou a delegada Daniella Dinali, responsável pelas investigações.

Ainda conforme a delegada, todos as testemunhas foram unânimes ao dizer que por várias vezes ouviram a idosa gritar por socorro e a filha falar que desejava a morte da mãe. “A própria filha quando prestou depoimento confessou que batia na mãe porque perdia a paciência por ela gritar à noite quando sentia dores e falou ainda que desejava a morte da mãe porque ‘ela a aperreava muito’”, contou.

Para a delegada, o crime configura-se como feminicídio por conta da questão de gênero e ainda a situação de vulnerabilidade da vítima, uma idosa e acamada. A senhora morava sozinha com a filha que também era a sua cuidadora. “Foi um homicídio qualificado, por motivo torpe, no qual foram utilizados meios cruéis e de tortura e sem a vítima ter condições de defesa”, completou Daniella Dinali.

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A mulher suspeita pelas agressões está presa na Delegacia de Polícia Civil de Cocal e deverá ser transferida ainda na tarde desta quarta-feira para a Penitenciária Mista Juiz Fontes Ibiapina em Parnaíba, Litoral do estado.

G1

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