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‘Frustração’ e ‘decepção’, dizem candidatos após prova de concurso da PM-PI ser anulada

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Depois do Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos (Nucepe) tomar a decisão de anular a prova objetiva para o concurso da Polícia Militar do Piauí, realizada nesse domingo (21), por indícios de vazamento de questões, vários candidatos lamentaram o fato e disseram que tiveram adiado o sonho de ingressar na PM.

Foi o segundo concurso seguido que Paula Alencar fez e as provas foram anuladas. A outra coincidência é que os dois foram organizados pelo Nucepe. Para quem está se preparando há mais de seis meses, a sensação foi de frustração.

O Nucepe decidiu anular a prova objetiva para o concurso da PM-PI após a prisão de 12 candidatos suspeitos de tentativa de fraude. A decisão foi tomada no final da manhã desta segunda-feira (22) depois de uma reunião com a Secretaria de Segurança e Comando Geral da PM. Segundo o presidente da organizadora, Pedro Júnior, há fortes indícios de que questões da prova de português vazaram.

O estudante Oscar Portela afirmou que fez uma boa prova saiu acreditando na aprovação. Em vez de alegria, se sentiu decepcionado com as fraudes e a anulação da prova e remarcação da primeira fase.

Para o professor de cursinho preparatório Márcio Lima, o Nucepe que elabora e aplica provas de concurso não tem mais credibilidade para continuar atuando. Para ele, enquanto o vazamento das questões não for totalmente esclarecido, a banca deveria suspender as atividades.

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O comandante da Polícia Militar, Carlos Augusto, informou que a nova prova deve ser aplicada no prazo de 30 dias. O comando vai se reunir com a Nucepe para definir a data e a intenção é manter as demais etapas e edital inalterados. Para a reaplicação das provas não serão reabertas as inscrições do concurso e os candidatos inscritos são mantidos, com exceção dos suspeitos de fraude que foram eliminados do certame.

Das 12 pessoas presas, algumas pagaram fiança e já foram liberadas. Os candidatos em liberdade foram os flagrados com as questões das provas e agora serão investigados pela Polícia Civil. Confirmadas as suspeitas, os envolvidos no esquema responderão por fraude ao certame de interesse público.

O Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) apreendeu colas e informações de trechos da prova de português com dois candidatos. “Durante a operação constatamos dois tipo de fraude: um que compromete a lisura do concurso, quando dois candidatos foram flagrados com cinco questões da prova de português, e outro que não compromete, mas vai contra o edital que foi candidatos com celulares e outros com gabaritos que não foram comprovados como oficiais”, informou o delegado Kleydson Ferreira.

Fonte: G1

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