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Greve dos professores completa um mês e TJ faz audiência de conciliação

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A greve dos professores da rede estadual de ensino do Piauí completa um mês nesta segunda-feira (14) e uma audiência de conciliação foi realizada no Tribunal de Justiça do Piauí. Participaram do encontro representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, Ordem dos Advogados e Governo do Estado. O objetivo é tentar um acordo e colocar fim ao movimento grevista.

Entrada de servidores no Tribunal de Justiça do Piauí (Foto: Fernando Brito/G1)
Entrada de servidores no Tribunal de Justiça
do Piauí (Foto: Fernando Brito/G1)

Um grupo de professores esteve em  frente ao TJ, mas foi impedido de participar da reunião. Após uma negociação, a entrada foi permitida.

O movimento grevista dos docentes iniciou no dia 14 de fevereiro depois que o governo do estado anunciou o reajuste de 11,30% divididos em três vezes iguais, sendo uma parcela paga em janeiro, outra em agosto e a terceira em dezembro.

No entanto, a categoria não concorda e pede o cumprimento do pagamento do piso salarial dos professores a nível nacional e o reajuste pago em apenas uma parcela. Enquanto o impasse continua, mais de 600 escolas em todo o estado estão prejudicadas com a greve dos professores, segundo o Sinte-PI.

No inicio desse mês, o Tribunal de Justiça determinou através de uma liminar que 70% dos professores retornassem no prazo de 48 horas às suas atividades. Além disso, proibiu os servidores em greve a ocupar qualquer prédio público. Em caso de descumprimento da liminar, a multa diária é de R$ 100 mil. Mesmo com a determinação, o movimento não foi encerrado.

Yara Ferri, professora há 15 anos, dá aulas de biologia no Colégio Estadual Zacarias de Góes (Liceu Piauiense), fez um desabafo diante da situação enfrentada.

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“Nós não estamos pedindo um aumento, mas o reajuste que nos é de direito. Já sabemos que o governo recebeu o repasse do Ministério da Educação que está em cofre desde novembro faltando apenas repassar os 11,36% que a categoria precisa de reajuste. Mas até agora não recebemos nada. Não é aumento, é apenas o reajuste das perdas. Estamos vivendo uma crise, e sabemos disso, por isso não pedimos aumento e sim reajuste e que ele seja de forma integral e retroativo a janeiro”, falou.

Para o secretário estadual de administração Franzé Silva, o governo já foi no seu limite. “A ideia é que se chegasse a um consenso com a categoria para que o aluno da rede pública não sofra e tenha o seu período letivo retomado o mais rápido possível. Essa greve, na verdade, é um prejuízo para os alunos que vão ter que enfrentar um conjunto de provas fora do calendário nacional e os deixa em desvantagem em relação aos da rede privada”, disse.

 

G1

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