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Jovens comandam crimes de dentro de presídio no Piauí, diz polícia

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A Policia Civil apresentou os dois homens que eram chefes da quadrilha desbaratada nesta quarta-feira (22) na Operação Tsunami. Tratam-se de dois irmãos gêmeos que estão presos na Penitenciária Irmão Guido, em Teresina. De acordo com a Polícia Civil as orientações para a quadrilha eram repassadas a partir de visitas de familiares que transmitiam para outros criminosos, que atuam em Teresina e Parnaíba.

Segundo o delegado Willame Moraes, coordenador da Grupo de Repressão ao Crime Organizado, as orientações para a quadrilha também eram repassadas por telefone. “Essas ordens desses dois são repassadas para fora do presídio através das visitas e dos telefones também, que é objeto de investigação. Eram repassadas para comparsas de fora que cumpriam essas ordens”, explicou o delegado. Com a diversificação das áreas de atuação o grupo passou a se dividir atuando de modo separado.

“Esse grupo se estendeu e os objetos visados por eles mudaram, se criando dois grandes grupos: um para explosão de caixas eletrônicos e outro que faz arrombamentos a estabelecimentos comerciais”, relatou o delegado. Mesmo atuando separadamente, os grupos se interligam através de alguns membros. “De caixas eletrônicos nós já temos 15 pessoas presas, 3 hoje e 12 anteriormente. Relacionadas à quadrilha de assaltos e arrombamentos temos 9 pessoas presas hoje e anteriormente temos 5. Temos 29 presos ao todo”, afirmou.

Sobre os líderes da quadrilha, o delegado Willame Moraes explicou que “apesar de jovens na idade eles são antigos na prática de delitos e são bastante conhecidos naquela região”. O delegado informou que os presos cooptaram pessoas para praticar crimes através das ordens dele enviadas também por correspondência. As investigações também foram dividas de acordo com os grupos que atuavam nos arrombamentos e nas explosões de caixas eletrônicos.

Entre os presos há uma mulher, presa junto com outros membros da quadrilha responsáveis por fazer o levantamento dos locais que seriam alvos de crimes. “Faziam levantamentos alugando casa para mapear”, comentou o delegado. O delegado ainda comentou a respeito das lideranças já estarem em um estabelecimento prisional. “É atribuição do sistema prisional custodiá-lo para que não pratique mais crimes”, disse.

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Fonte: G1

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