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Justiça nega pela 2ª vez pedido de exame psiquiátrico a suspeito de feminicídio no PI

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O juiz Antônio Reis Nollêto, da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri, negou nesta terça-feira (19) o novo pedido feito pela defesa do motorista Paulo Alves dos Santos Neto para realização de exame psiquiátrico, em razão da provável suspeita de transtorno mental. Ele é réu por feminicídio da ex-namorada e cabeleireira Aretha Dantas, morta a facadas e atropelada.

De acordo com o pedido da defesa, a dúvida se baseia em declarações feitas por testemunhas, no inquérito policial, pelo fato de que o denunciado estaria realizando tratamento psiquiátrico antes do fato criminoso, por ele estar sendo medicado pela ala psiquiátrica da unidade prisional na qual se encontra recolhido, bem como por ser dependente de substâncias entorpecentes.

Justiça negou pela segunda vez solicitação de exame psiquiátrico a Paulo Neto (Foto: Reprodução TJ)

Na decisão, o juiz alegou que a situação não se modificou desde a análise do primeiro pedido. Segundo ele, não há nos autos qualquer documento que demonstre a existência de dúvidas acerca da higidez mental de Paulo Alves dos Santos Neto.

“A mera alegação de dependência química de substâncias entorpecentes por parte do acusado, de realização de tratamento psiquiátrico, de utilização de medicamentos para pessoas que são acometidas de transtornos mentais, além dos depoimentos testemunhais, despidos de laudos médicos ou prontuários para comprovação, não são suficientes para a instauração do incidente, pois, é necessário dúvida razoável sobre a integridade mental do denunciado, baseada em elementos concretos”, pontuou.

O magistrado pontou ainda que a alegação da defesa de que o suspeito não tem capacidade de entender o caráter ilícito do fato como desnecessária.

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Entenda o caso

O motorista Paulo Alves dos Santos foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado como feminicídio em razão de violência doméstica. A Polícia Civil apreendeu uma faca, possivelmente usada para assassinar a cabeleireira, e o carro do suspeito, onde foram encontradas manchas de sangue nos bancos dianteiros, nas portas da lateral direita do veículo e nas placas dianteira e traseira.

O corpo de Aretha foi encontrado no dia 15 de maio, com mais de 20 perfurações e marcas de atropelamento na Avenida Maranhão. Desde o dia seguinte, Paulo está preso como principal suspeito do crime. Em depoimento, segundo a delegada Luana Alves, responsável pelo caso, ele confessou.

Fonte: G1

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