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Maternidade no PI volta a funcionar após quase dois meses interditada

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O Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI) decretou a desinterdição da Maternidade Sigefredo Pacheco, em Campo Maior, Norte do Piauí. A unidade voltou a funcionar normalmente nesta quarta-feira (31) após quase dois meses fechada.

No dia 3 de junho, o Conselho realizou a interdição ética total da maternidade devido a falta de equipamentos e medicamentos essenciais, e as escalas médicas incompletas. A maternidade atende 15 cidades da região e faz por mês 90 partos, além de cirurgias ginecológicas.

“Os técnicos do Conselho realizaram uma visita e após sessão extraordinária nessa segunda-feira decretamos a desinterdição ética do trabalho médico na maternidade, com início desde às 0h desta quarta-feira (31)”, informou a presidente do CRM-PI, Mirian Parente.

Desinterdição ética da Maternidade Sigefredo Pacheco, em Campo Maior — Foto: Reprodução/CRM-PI

Desinterdição ética da Maternidade Sigefredo Pacheco, em Campo Maior — Foto: Reprodução/CRM-PI

Segundo a presidente do CRM, todos os problemas estruturais da maternidade foram resolvidos. A única pendência refere-se a escala médica, que depende da autorização do secretário de saúde para os profissionais voltarem a ser considerados ativos.

“Em breve faremos uma nova visita para avaliar o quadro profissional em funcionamento. Com a desinterdição, a maternidade volta a funcionar normalmente e a realizar partos”, contou Mirian Parente.

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A Maternidade Sigefredo Pacheco funciona através de uma tripartite, a partir de recursos do governo federal, prefeitura e governo estadual. Com a interdição, pacientes de outras cidades estavam sendo deslocados para outros municípios.

Durante o fechamento da Maternidade Sigefredo Pacheco, o Hospital Regional de Campo Maior passou a fazer partos. O setor de obstetrícia do hospital estava desativado desde 2015 e foi reativado para suprir parte da demanda deixada pela unidade interditada.

Hospital Regional de Campo Maior — Foto: Gilcelene Araújo/G1

Hospital Regional de Campo Maior — Foto: Gilcelene Araújo/G1

Denúncias

A Polícia Civil investiga quatro denúncias realizadas contra a maternidade Sigefredo Pacheco. Duas delas são de mulheres que morreram após serem atendidas na unidade de saúde. As outras duas são por erro médico e corrupção.

O Ministério Público também recebeu denúncias contra a maternidade ao longo dos últimos três anos. O órgão afirmou fez um Termo de Ajuste de Condutas (TAC) com a unidade há cerca de um mês, mas ele não foi cumprido.

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