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No Piauí 44% dos alunos do 9º ano já consumiram bebida alcoólica

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Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com estudantes do 9º ano do ensino fundamental do Piauí (capital e interior) revela que quase metade dos alunos com idade entre 13 e 15 anos já experimentou drogas ilícitas ou álcool alguma vez na vida.
Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), divulgada ontem, que deve auxiliar na elaboração de políticas públicas focadas no desenvolvimento de comportamentos saudáveis em idades precoces.

O levantamento, realizado em 2015, aponta que 44,7% dos entrevistados admitiram já ter ingerido bebida alcoólica e 32,5% falaram que já ficaram embriagados. Apenas 10,5% falaram que tiveram problemas com a família ou amigos, perderam aulas ou brigaram uma ou mais vezes porque tinham bebido.

Em relação às drogas ilícitas, 3% falaram que experimentaram drogas alguma vez na vida, sendo esse percentual de 3,4% entre os meninos e de 2,5% entre as meninas. Quando considerada a dependência administrativa da escola, os alunos de escolas públicas (2,9%) referiram com mais frequência à experimentação de drogas ilícitas do que àqueles de escolas privadas (3,5%).

Já 1,3 % dos estudantes do 9º ano no Piauí disseram que usaram drogas nos 30 dias anteriores à pesquisa. Quando considerados somente os escolares que já experimentaram drogas, o consumo atual (nos 30 dias antes da pesquisa) foi de 44,8%. 45% assumiram que usaram maconha e 3,6% disseram ter fumado crack.

A PeNSE 2015 investigou o uso de drogas ilícitas tais como: maconha, cocaína, crack, cola, loló, lança-perfume, ecstasy, oxy etc
Sobre o consumo de cigarro e outros produto do tabaco, a PeNSE 2015 mostrou que a experimentação do cigarro foi de 12,8%, entre os escolares do 9º ano do ensino fundamental.

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O indicador de experimentação de cigarro para os meninos (15,5%) foi superior quando comparado às meninas (10,5%). Em relação à dependência administrativa da escola, os alunos de escolas públicas (13,3 %) referiram à experimentação com mais intensidade do que àqueles de escolas privadas (9,4%).

O estudo aponta relação entre a entrada precoce na puberdade e a adoção de comportamentos de risco para a saúde, além de aumento na exposição a fatores de risco com o avançar da idade.
Segundo os pesquisadores, comportamentos adquiridos na adolescência tendem a se perpetuar na vida adulta, com as respectivas consequências para a qualidade de vida.

SEXO- Ainda segundo a pesquisa, 25,7% dos estudantes piauienses com idade entre 13 e 15 anos que já tiveram alguma relação sexual. 71,6 % dos entrevistados falaram que usaram preservativo na última vez que fizeram sexo.

Na análise por Grandes Regiões, as Regiões Norte (36,1 %) e Sudeste (25,0%) tiveram o maior e menor percentuais, respectivamente, de jovens com vida sexualmente ativa.
ESTUPRO- Um dado inédito da pesquisa este ano é sobre os jovens que foram forçados a ter relação sexual alguma vez na vida. No Piauí, 3,1% dos alunos do 9º anos admitiram já ter passado por isso, sendo 2,9% do sexo masculino e 3,3% do feminino. A média brasileira é de 4%.

Dentre aqueles que foram forçados a ter relação sexual, quem forçou a relação: namorado (a) / ex-namorado (a) 18,2%, amigo 25,3%, Pai/ mãe/padrasto/ madrasta 7,5%, outros familiares 23,2%, desconhecido 23,4%.

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Segundo a PeNSE 2015, em geral, crianças e adolescentes do sexo feminino têm mais risco de sofrer violência sexual e os do sexo masculino maior risco de sofrerem violência física.

Diário do Povo

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