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No Piauí, gasolina chega a R$ 5 nos postos de combustíveis

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O motorista que levou o carro para abastecer nesta quinta-feira (02/05) ficou surpreso com o preço nas bombas: R$ 4,96, R$ 4,99 e, em alguns pontos, R$ 5 por litro de gasolina. O reajuste da Petrobrás chegou ao maior valor deste outubro do ano passado e pode esquentar mais com a crise de protestos na Venezuela. Em Teresina, o OitoMeia ouviu várias reclamações de consumidores. A maioria deles teve que verificar em até cinco postos para encontrar o preço mais acessível. Isso mesmo, pelo menos R$ 0,5 centavos mais barato.

Em 29 de abril, a Petrobras anunciou que o preço nas refinarias iria subir R$ 3,15%, cerca de R$ 0,07. Assim, alguns postos reajustaram o valor para acima de R$ 4,90. O representante comercial, Jorge Coelho, revelou que andou por três postos, todos com preço de quase R$ 5, então preferiu abastecer com álcool.

“Tem sido complicado. O preço está R$ 5 e não tem previsão para diminuir. Fui em três postos e todos com preço por essa faixa e o que tinha promoção, desconfiei. Preferi por o álcool e refazer minhas contas da semana”, destacou ao OitoMeia.

Já o motorista de aplicativo, Antônio Ferreira, vai precisar diminuir as viagens por causa do preço nos postos.

“Está muito caro e, infelizmente, meu carro consome muito. Tem posto que está vendendo a aditivada por quase R$ 5,20, sem condições. O jeito é deixar o veículo guardado por mais tempo em casa até ver uma diminuição”, completou. 

Alexandre Cavalcante, presidente do Sindicato dos Postos de Combustível (Sindpostos), confirmou a média de valores à reportagem. Segundo ele, foi uma surpresa desagradável, que uma hora chegaria às bombas. A tensão política e econômica na Venezuela, não ajuda a estabilização dos preços aqui no Brasil.

PETROBRAS

Em abril, a estatal anunciou uma mudança na divulgação dos preços de combustíveis. Ela decidiu publicar no site os valores dos combustíveis em todos os pontos de venda, e não mais a média como fazia anteriormente.

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Segundo a Petrobras, a mudança na publicação dos preços atende a pedidos do mercado e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que se queixavam de que a média nacional não dava a transparência necessária sobre como a petroleira estava atuando em seus pontos de venda.

Fonte: Oito Meia

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