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No Piauí, mais de 150 mil alunos devem ser beneficiados com tecnologia que combate evasão escolar

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O uso da tecnologia tem auxiliado a diminuir a evasão escolar na rede pública estadual do Piauí. Uma das ferramentas utilizadas tem sido o sistema Mobieduca.me que integra consultoria tecnológica e pedagógica de acompanhamento escolar. A meta da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) é que a tecnologia alcance mais de 150 mil alunos até 2019.

“O Mobieduca.me é uma ferramenta fundamental para a gestão escolar, tanto que nas escolas que a possuem, houve a diminuição de 75% de evasão dos alunos. Outro ponto de destaque é a integração entre escola, família e comunidade, a queda na infrequência de professores e gestores, entre tantos outros benefícios”, afirma o secretário Hélder Jacobina.

Até 2016, a tecnologia estava presente em 127 escolas. Em 2018, esse número subiu para 338.

De acordo com a Seduc, o êxito do Mobieduca.me está relacionado, entre outros fatores, ao baixo custo de manutenção dos equipamentos e serviços; a utilização de infraestrutura existente na escola sem necessidade de reformas ou adaptações e a utilização de recursos humanos existentes na escola com treinamento mínimo.

O Poupança Jovem também tem sido uma aposta no combate a evasão escolar. Por meio do programa, estudantes recebem, durante o Ensino Médio, uma bolsa de R$ 1.500.

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“O Poupança Jovem causou uma mobilização e fez com que os estudantes se sentissem mais incentivados a concluir o ensino”, diz Jacobina. O programa é executado nas 44 cidades do Piauí com pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Pelo programa, ao concluir o primeiro ano o estudante recebe R$ 400. As demais parcelas são de R$ 500 no segundo ano e R$ 600 no último ano do Ensino Médio. O estudante ou responsável tem o direito de retirar 40% de cada um dos dois primeiros depósitos efetuados. Somente a última parcela pode ser retirada integralmente junto com o saldo remanescente das anteriores e os rendimentos. Para receber cada pagamento, o aluno precisa ser aprovado ao final do ano.

Os recursos são disponibilizados por meio de empréstimo com o Banco Mundial e a operacionalização por convênio com o Banco do Brasil. No total, serão utilizados R$ 35,5 milhões para executar o programa entre os anos de 2015 e 2019.

Fonte: Cidadeverde.com

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