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Peste suína prejudica comércio no PI e criadores farão proposta para conter prejuízos

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A presença de focos da peste suína clássica (PSC) no Piauí têm alertado a administração pública e os criadores de suínos. A proibição do trânsito de suínos vivos no Piauí, de uma cidade para outra, e a provável recusa dos piauienses a consumir a carne são pontos que preocupam os criadores. Para eles, o futuro da suinocultura no Estado é de incertezas.

O criador de suínos, Antônio Sérgio, falou que a situação “está complicada”. “Os animais estão sendo retidos. Estamos com dificuldade na comercialização porque a forma de comercializar é em animais vivos para pequenos comerciantes “, disse.

O presidente da Associação de Criadores de Suínos, Pedro Calisto, lamentou a presença do foco da doença e alertou: “Já somos pequenos e, com o risco que está, a capacidade de deixar de produzir é muito grande”.

Calista informou que na noite desta segunda (15) haverá uma nova reunião entre os criadores para elaborar uma proposta a ser apresentada ao governo de como amenizar o prejuízo.

Hoje pela manhã, o tema foi discutido em reunião na Câmara Setorial da Suinocultura do Piauí com a presença dos criadores, e  técnicos do Ministério da Agricultura e da Agência de Defesa da Agropecuária do Piauí (Adapi).

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“Não é só a perda do animal propriamente dita, mas é a imagem da atividade para o mercado. Hoje a sociedade tomou conhecimento do foco porque o Estado é obrigado a informar que ele existe. É lei. E as pessoas ficam com restrições ao consumo da carne suína”, comentou Sérgio Vilela, coordenador das câmaras setoriais.

A auditora fiscal do Ministério da Agricultura e a responsável técnica da Adapi confirmam vetos ao transporte de suínos no Estado. O último aparato é do decreto do governador Wellington Dias (PT).

“Os criadores vão precisar entender essa questão da restrição do trânsito de não levar animais para feiras livres, feiras de animais vivos, porque pode chegar um animal doente naquele estabelecimento naquela feira e disseminar a doença para outros locais. Então, no momento, os criadores que vendem os seus animais vivos para esse tipo de feira não vão poder transitar”, explicou a auditora fiscal da MAPA, Paolla Oliveira.

Já a responsável técnica da Adapi, Daniela Rebelo, ressaltou que, neste primeiro momento, o criador ficar prejudicado por conta dessa restrição, mas é algo que precisa ser feito para conter a disseminação da peste suína clássica no Estado porque a maior forma de “disseminar a doença é pelo trânsito”.
A proibição desse trânsito é que está o problema, além da presença da doença no Piauí, porque só há abatedouros credenciados em Teresina; e são somente dois. Os criadores comentam que o futuro da suinocultura é de incertezas e, atualmente, de prejuízos.

Os dois focos da doença foram registrados no município de Lagoa do Piauí. O segundo caso foi confirmado no último sábado (13). Com o laudo positivo para a PSC, 15 suínos criados de forma extensiva na propriedade foram sacrificados seguindo a legislação federal. Até o momento, somandos os seis do primeiro foco, já são 21 animais abatidos no estado.

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Fonte: Cidade Verde


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