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Piauí já registra mais de 10 mil casos suspeitos de lavagem de dinheiro

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Hoje se comemora o Dia Internacional de Combate à Corrupção. A data foi criada com o objetivo de chamar atenção para os altos índices de corrupção e lavagem de dinheiro que assola o país. Dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), apontam que, até novembro, foram registrados 10.782 casos suspeitos de lavagem de dinheiro, somente no Piauí. Em todo país, foram 1.129.421 casos, sendo 163.883 deles registrados no Nordeste.
O COAF é um órgão do Ministério da Fazenda, responsável pelo levantamento dos casos. Os dados apontam um crescimento vertiginoso do número de registros de suspeitas de corrupção. No Piauí, por exemplo, em 2004 foram contabilizados apenas 419 casos. Já 2014 fechou com 12.485 casos. Um aumento de quase 3000%, em dez anos.
As comunicações são o primeiro passo para o Coaf iniciar o monitoramento de uma operação de lavagem de dinheiro. Caso haja indícios de irregularidades, são, então, elaborados os relatórios que serão encaminhados aos órgãos competentes, como Polícia Federal e Ministério Público Federal.
Os registros do COAF contabilizam os mais diversos setores onde podem estar havendo lavagem de dinheiro, como operações em cartões de créditos, compra de imóveis, loterias, objetos de arte, transporte e cargas de valores, entre outras. Entre as atividades que recebem atenção especial do órgão estão as “operações atípicas” informadas pelos bancos, isto é, movimentações suspeitas de dinheiro que podem estar encobrindo alguma ação ilegal.
Em todo país, os maiores registros são contabilizados nos Estados do Sudeste, principalmente em São Paulo, que registrou 433.527 casos suspeitos. Logo depois vem o Rio de Janeiro com 91.347 e Minas Gerais, com 89.191 casos. No Nordeste, as maiores suspeitas de lavagem de dinheiro acontecem nos Estados da Bahia (34.405), Ceará (31.662) e Pernambuco (30.772).
Os casos de lavagem de dinheiro são inúmeros e as tentativas podem vim tanto da iniciativa privada quanto do poder público. Os casos mais comuns são oriundos do tráfico de drogas, improbidade administrativa e fraudes em licitações.

Por: Mayara Martins – Jornal O DIA

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