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Plataforma de ônibus quebra, cadeirante cai e fratura o cotovelo em Teresina

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O presidente da Associação dos Cadeirantes de Teresina (Ascamte), Wilson Gomes, mais uma vez sentiu na pele as consequências da falta de estrutura e de acessibilidade em Teresina. Wilson se deslocava para o Centro da cidade fazendo uso do Transporte Eficiente quando a plataforma para cadeira de rodas despencou e ele caiu, fraturando o cotovelo, o dedão da mão e batendo a cabeça no chão.

Ao G1, Wilson relata que seguia ao Centro da cidade em um dos ônibus do Transporte Eficiente. O serviço é realizado pela Prefeitura de Teresina e funciona por meio de agendamento, atendendo pessoas com deficiência na capital.

“Hoje [dia 10, segunda-feira] às 16h eu peguei o transporte eficiente em casa e fui para o Centro. Na Praça Rio Branco e quando fui descer, a rampa simplesmente despencou comigo, eu caí e bati a cabeça, o rosto no chão, quebrei o cotovelo, ele partiu ao meio, vai ser preciso fazer cirurgia e colocar platina, o dedão da mão do lado esquerdo também quebrou”, contou Wilson.

Ele disse que a situação já era uma tragédia anunciada, porque ele mesmo, como presidente da Associação dos Cadeirantes da capital, já havia denunciado a situação ao Ministério Público, informando que os veículos estavam com a estrutura bastante precária.

“Já era previsto que algo assim ia acontecer. Eu já havia caído antes, há uns três ou quatro anos, mas foi menos grave. Dessa vez, eu achei que ia morrer, porque sangrei muito pelo nariz, me senti muito tonto, senti que ia desmaiar. Foi gravíssima essa situação”, lamentou.

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Ele contou que aguarda os resultados de uma tomografia, já que bateu com força a cabeça no chão na hora da queda. Segundo ele, os médicos estão preocupados porque seus olhos estão roxos e bastante inchados. Ainda não se sabe quando ele poderá realizar a cirurgia no braço.

Em nota, a Superintendência de Trânsito informou apenas que lamenta o acidente e que vai apurar as causas do ocorrido.

Segundo constrangimento em menos de um mês

Não é a primeira vez que Wilson sofre diretamente com a falta de acessibilidade na cidade. Durante reunião na Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Teresina no dia 17 de maio deste ano, Wilson urinou na roupa devido à falta de banheiros adaptados no prédio onde funciona a Strans.

Em seguida, ao procurar a delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência devido à situação, ele não conseguiu chegar até a sala onde funciona a Delegacia de Direitos Humanos, porque ela fica no terceiro andar do prédio que não possui rampas nem elevadores, apenas escadas.

Fonte: G1

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