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Primeira-dama não sofria de depressão e pode ter sido assassinada dentro de casa

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O delegado Danilo Barroso que comanda as investigações da morte da primeira-dama de Barreira do Piauí, Crisleyde Maria Trindade de Sousa, 29 anos, aguarda o resultado de exames realizados no Instituto de Medicina Legal (IML) e laudos da Perícia Criminal para saber se a mulher foi assassinada ou cometeu suicídio.

Familiares e amigos de Crisleyde desmentem a informação de que ela teria depressão. “Ao contrário, vivia de bem, alegre, cheia de planos. Horas antes de ser encontrada morta estava animada conversando sem apresentar nenhum sintoma de depressão”, contou uma amiga dela, que pediu reserva do nome, mas que cobra da polícia a explicação da origem da arma encontrada ao lado do corpo. “A quem pertencia aquela arma?”.

Crisleyde com seu esposo, o prefeito Mauricin
Crisleyde com seu esposo, o prefeito Mauricin

O prefeito de Barreiras do Piauí, Maurício Neto Parente Lacerda, o “Mauricinho”, que vivia maritalmente com a vítima, deverá ser ouvido pelo delegado Danilo Barroso nos próximos dias. Na hora em que o corpo de Crisleyde foi encontrado, Mauricinho dava expediente na prefeitura.

No IML, os peritos realizaram exames para saber se nas mãos da vítima existiam marcas de pólvora. Os peritos examinam também se o disparo na cabeça da primeira-dama foi a queima roupa. Querem saber se a bala é mesmo da arma que estava ao lado do corpo. Se a arma foi acionada por um braço do mesmo tamanho do membro superior da vítima.

Todas as dúvidas técnicas deverão ser esclarecidas pelos laudos dos profissionais da Secretaria de Segurança Pública do Piauí, que deverão ficar prontos em 15 dias.

Por outro lado, o delegado Danilo Barroso toma depoimentos de amigas, parentes, faz diligências, levanta o perfil de Crisleyde, para que nenhuma dúvida deixe de ser esclarecida sobre a morte da mulher.

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O delegado disse que tem 30 dias para concluir os trabalho e, se for preciso, pedirá mais 30 dias de prazo. Deverá saber, inclusive, a quem pertencia a arma e como ela foi parar no local da morte da mulher.

Crisleyde era filha de Maria José Trindade, natural do município de Batalha, ao norte do Piauí. No meio social e familiar dela qualquer assunto relacionado com depressão é descartado. Cheia de vida, Crisleyde não tomava remédios controlados, nunca buscou ajuda a profissionais da área. Ao contrário, vivia feliz.

Portal AZ

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