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Professores do Estado afirmam que 2° semestre letivo só será reiniciado após decisão judicial

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Os professores da educação básica do Estado do Piauí, completam 53 dias de greve e o ano letivo de milhares de alunos da rede pública de ensino está ameaçado. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí (Sinte-Pi) informou ao Oito Meia que aguarda a decisão judicial que decidirá sobre o reajuste salarial de 6,81%, reivindicado pela categoria, contra os 2,95 % ofertados pelo Governo, e justificado em virtude da Lei Eleitoral e da Lei de Responsabilidade Fiscal e só depois da decisão, o segundo semestre letivo será iniciado.

O superintendente da Secretaria de Educação do Piauí (Seduc-Pi), José Barros, disse em entrevista à TV Cidade Verde, na tarde desta segunda-feira (30/07), que não há possibilidade de que o Governo do Piauí volte atrás na decisão e seja favorável ao reajuste de 6,81%. “O Governo não tem como ceder, pois o reajuste pedido pelo sindicato fere as prerrogativas legais”, disse o superintendente.

A presidente do Sinte-PI, Paulina Almeida, rebateu: “No dia 12 de março, o Governo do Piauí e nós, professores do Estado, fizemos um acordo judicial. O governador teve 25 dias para pagar a categoria, antes do período eleitoral, pois esse dinheiro está nos cofres públicos desde janeiro. O que aconteceu foi que o acordo judicial foi descumprido e, logo depois, o Governo alegou que feria as prerrogativas legais”, explicou.

O REINÍCIO DO ANO LETIVO

O superintendente da Seduc pontuou que todo calendário escolar será readequado e um novo planejamento será feito. “Vamos reiniciar o 2° semestre letivo e os 200 dias letivos serão concluídos na maioria das escolas no dia 21 de dezembro, e nas demais em janeiro e fevereiro de 2019”, explicou José Barros.

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A categoria negou o início das aulas e declarou que o ano letivo só será reiniciado quando o impasse for solucionado. “Nós vamos continuar com a greve até que a decisão judicial aconteça.  Nossa expectativa é muito boa, porque a decisão dos 6,81% aconteceu antes do período eleitoral e foi descumprida pelo Governo”, finalizou Paulina.

José Barros, também disse que os trabalhadores da educação não estão de greve, mas em período regular de férias. O Sinte-PI contra-argumentou e avaliou  a fala do superintendente como uma tentativa de desvirtuar a greve legal. “Nós estamos em greve! Querem desvirtuar e ludibriar um movimento judicializado. A Seduc busca desestruturar a categoria, mas ninguém é bobo”, afirmou Paulina Almeida.

 

Fonte: Oito Meia

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