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Sem acordo, hospitais mantêm suspensos atendimentos pelo Iaspi e Plamta

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Sindicato dos Hospitais do Piauí (Sindhospi) decidiu nesta segunda-feira (16) manter a suspensão dos atendimentos pelos planos de saúde do Instituto de Assistência e Previdência Privada do Estado do Piauí (Iaspi) e do Plano Médico de Assistência e Tratamento (Plamta), até que seja pago o referente ao mês de abril. Representantes da classe e do governo do estado participaram de uma reunião nesta segunda-feira (16) no Ministério Público Estadual, mas não chegaram a um acordo.

“Só vamos normalizar as atividades diante os pagamentos. Nós não queremos esta situação, estamos tomando essa atitude porque não temos mais recursos financeiros para manter as operações. Não recebemos nem se que o mês de abril e maio e esperamos o pagamento até o dia 31 de julho”, declarou o presidente do Sindhospi, Jefferson Campelo.

Conforme o sindicato, 700 hospitais, clínicas e laboratórios estão com as atividades paralisadas. Apenas os atendimentos de emergências e urgências serão mantidos, mas de acordo com cada unidade de saúde.

“São inúmeros os problemas. O Iaspi prejudica atrasos dos pagamentos e o número de glosas [não pagamento] é assustador, tudo isso junto leva um prejuízo enorme a todos os prestadores de serviços. O MP tentou resolver o problema não só de imediato, mas futuramente, ao propor reuniões para que a gente alterar o regulamento do Plamta para beneficiar os prestadores e usuários”, acrescentou Jefferson Campelo.

Presidente do Sindhospi fala sobre suspensão de atendimento (Foto: Thaís Guimarães/G1 PI)

Presidente do Sindhospi fala sobre suspensão de atendimento (Foto: Thaís Guimarães/G1 PI)

O promotor Fernando Santos deu o prazo de 30 dias para que o problema das glosas seja resolvido e regulamentado pelo Iaspi. Durante a reunião, ele propôs que o sindicato mantivesse os serviços, mediante a recomendação judicial pedido o sequestro de R$ 40 milhões para os pagamentos dos meses de abril e maio.

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“A partir de agosto, a Sefaz automaticamente deverá repassar os valores descontados dos servidores para a conta do Iaspi. O Iaspi tem conta própria, mas nos últimos anos a Secretaria não tem repassado esses valores para as empresas”, acrescentou o Fernando Santos.

A diretora do Iaspi, Daniele Aita, informou que a entidade é autosustentável e a arrecadação é suficiente para cobrir as despesas. Segundo ela, o que houve foi um retardado dos repasses devido ao momento delicado da situação política econômica do estado.

“Os meses de fevereiro e março, que estavam fora do prazo, eles foram finalizados. E o mês de abril está programado para esta semana. Já a regulamentação do Plamta, ela já existe e está em constante alteração, vamos trabalhar para melhorar a transparência para os prestadores”, declarou Daniele Aita.

Servidora Aurilene Barbosa conta que todo mês tem serviço descontado no contracheque (Foto: Thaís Guimarães/G1 PI)

Servidora Aurilene Barbosa conta que todo mês tem serviço descontado no contracheque (Foto: Thaís Guimarães/G1 PI)

Para a servidora pública e usuária do Plamta, Aurilene Barbosa, o maior prejudicado é o usuário que tem todo mês descontado no seu contracheque por cada serviço prestado e mais um valor fixo por mês. Segundo ela, o sindicato deveria fazer uma ação conta o Iaspi e não suspender o serviço.

“O maior prejudicado é o servidor público, que usuário é do sistema e paga todo mês, nunca atrasando a prestadora de serviço o Iaspi. Não entendo o porquê da negativa de atendimento”, comentou.

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Fonte: G1

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