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SINDSERM convoca nova paralisação em Picos para quarta e quinta-feira

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O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (SINDSERM) está convocando todos os seus associados para cruzarem os braços mais uma vez como forma de protesto contra algumas medidas da administração do Pe. Walmir Lima. Dessa vez a paralisação deve acontecer durante dois dias: quarta e quinta-feira (27 e 28).

A paralisação mais recente promovida pelo sindicato aconteceu no dia 19, e já havia sido planejada desde o início do mês. Apesar do ato, as negociações com a prefeitura continuam. Na segunda-feira, 25, os sindicalistas se reuniram com o procurador jurídico do município, Maycon Luz, para tentar dar sequência às negociações.

Para esses dois dias de paralisação o SINDSERM programou um ato em frente ao Palácio Coelho Rodrigues, sede do poder executivo, a partir das 7h00 da quarta-feira, e outro ato na Câmara Municipal na quinta-feira, quando acontece a sessão ordinária.

Dentre as reivindicações do SINDSERM podem ser citadas: Revisão do Plano de Carreiras, Cargos e Salários da Administração; Retirada da complementação salarial de R$ 534 reais dos motoristas da Saúde; Recorrentes atrasos salariais da Saúde; Progressão dos Professores (Mudança de Nível); Não repasse dos descontos Previdenciário ao Fundo de Previdência Própria (PICOSPREV); Débito de 1.234.864,80 (um milhão, duzentos e trinta e quatro mil, oitocentos e sessenta em quatro e 80 centavos) na parte funcional e patronal; Reparcelamento do parcelamento em até 200 meses (16 anos) do débito com a Previdência Própria do Município; Descumprimento da lei N° 2736/2016 que garante o reajuste do NASF (Núcleo de apoio a saúde da Família).

Contas

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A principal explicação para a dificuldade no avanço das negociações com o SINDSERM, segundo a prefeitura, são as contas que não fecham. A gestão municipal argumenta que está passando por problemas de caixa, com os recursos do FPM em baixa. Recentemente o Pe. Walmir divulgou que demitirá servidores contratados através de portaria e comissionados para poder continuar convocando os concursados.

Fonte: Folha Atual

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