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ESPORTES

O futebol brasileiro continua campeão de simulações e bagunça

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A Copa do Mundo realizada na Rússia mostrou raros momentos em que as decisões dos árbitros eram contestadas pelos jogadores. A onda de simulações ficou mais por conta da seleção brasileira.

O país quase inteiro gritou por pênaltis em Gabril Jesus e em Neymar, seguindo a torcida de alguns profissionais da imprensa esportiva. Os mesmos queriam a anulação do gol da Suiça ( jogo empatado em 1 x 1 ) por simples toque do atacante em Miranda.

Na realidade o zagueiro e seus companheiros de defesa falharam na marcação e o Brasil sofreu o gol logo na partida de estreia na Copa. Todas as decisões dos árbitros foram corretas.

E ainda tivemos a sequência de simulações em todos os jogos. Neymar passou a ser alvo de piada pelo mundo afora, ao rolar pelo gramado como se estivesse à beira da morte.

Consumado o fracasso brasileiro na Copa do Mundo, voltamos ao Campeonato da Série A e tudo continua como antes. No decorrer da semana estive vendo pela TV jogos de todas as séries: A, B, C e D. E nada mudou. Tudo continua como antes. A cada marcação, o árbitro é cercado pelos jogadores.

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O pessoal do banco corre para o campo ameaçando agressão física. O 4º árbitro a todo momento é pressionado pelos técnicos. Em um dos jogos desta semana entre Atlético do Paraná e Internacional o jogador tomou a bola das mãos do árbitro.

A festa das simulações prossegue em todos os jogos e o número de faltas é alarmante. No jogo Vasco da Gama 1 x 1 Fluminense foram cometidas 40 faltas. O tempo de bola em jogo é pequeno.

Vale lembrar que a seleção brasileira fracassou nas Copas de 2006, 2010, 2014 e 1018, não chegando às semifinais. Aliás chegou na jornada de 2014, porém foi goleada pela Alemanha por 7 x 1, em Belo Horizonte.

É evidente que nosso futebol precisa de uma reformulação imediata, mas como fazê-la ? Os jogadores e técnicos sabem que o que realmente importa é a vitória. Como consegui-la, pouco importa.

A imprensa esportiva esportiva também tem a sua parcela de responsabilidade, na medida em que fica omissa diante de tudo, deixando de fazer as críticas duras, enérgicas, verdadeiras, bem de acordo com o momento do nosso futebol. Voltaremos ao assunto.

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Fonte: Cidade Verde

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