Após polêmicas no Espanhol, Real lidera criação de Superliga da Europa

Na última semana, o Campeonato Espanhol passou por duas grandes polêmicas: o gol não marcado em favor do Barcelona por falha da arbitragem e/ou falta de tecnologia, e o cancelamento do jogo entre Real Madrid e Celta de Vigo pelo mau tempo na Galícia, que danificou a estrutura do estádio Balaídos. Assim, o Marca noticia nesta segunda-feira que os madrilenhos estariam bem descontentes com o torneio nacional e voltaram com tudo na ideia da criação de uma Superliga Europeia envolvendo os principais clubes do continente.

Além do Real Madrid, Barcelona, Bayern, Juventus e PSG estariam entre os principais líderes do projeto. Sabendo da insatisfação dos clubes, a Uefa teria eliminando a fase prévia da Liga dos Campeões, algo que acontecerá a partir de 2018, e aumentando o número de classificados diretos nos principais países. No entanto, a medida apenas acalmou os ânimos, mas não foi suficiente para acabar com a ideia das equipes. As confederações que gerenciam as principais ligas da Europa são contra a criação de um novo torneio.

Uma das ideias para a criação da Superliga Europeia seria juntar os classificados para Liga Europa e Liga dos Campeões e criar um torneio com 64 equipes, dividindo-os em quatro grupo com 16 equipes, provavelmente de acordo com proximidade geográfica em um sistema de pontos corridos e classificação para uma fase seguinte.

A exemplo de comparação, a Liga dos Campeões vale €1,5 bilhão em direitos de televisão, enquanto a NFL (liga de futebol americano) vale € 7 bilhões. Enquanto isso, há cerca de 1,6 bilhões de torcedores de futebol pelo mundo, enquanto apenas 150 milhões acompanham a NFL regularmente.

Por outro lado, o jornal “AS” noticia que o Real Madrid estaria apenas querendo criar uma pressão por conta do cancelamento do jogo. Os madrilenhos teriam tentado de todas as maneiras fazer com que a partida acontecesse, apesar das condições climáticas adversas e a danificação do estádio Balaídos, o que colocaria jogadores e torcedores em risco. O presidente Florentino Pérez teria ficado furioso com o adiamento do duelo com apenas 36 horas de antecedência e, por isso, o Real ficará duas semanas sem atuar, às vésperas de um duelo na Liga dos Campeões.

Fonte: G1