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Brasil se impõe sobre a aplicada Tailândia e segue invicto no Grand Prix

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A fácil vitória do Brasil por 3 sets a 0 sobre a Tailândia no último domingo não se repetiu seis dias depois. O torcedor que foi ao Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, na manhã deste sábado, viu a equipe asiática pressionar e incomodar as donas da casa nos dois primeiros sets, inclusive levando a melhor no segundo. Porém, a melhor qualidade técnica das decacampeãs do Grand Prix se fez valer no fim e o quinto resultado positivo, em cinco jogos no torneio, veio com o 3 sets a 1 (25/23, 20/25, 25/14 e 25/19), em 1h55. Neste domingo, a Alemanha será a adversária no duelo que encerra a segunda fase.

– Fico feliz de estar conquistando o meu espaço. Eu alternei em alguns momentos no jogo, mas o importante é estar tentando sempre fazer o melhor para ajudar o Brasil. O time tailandês sempre surpreende, não dá para entrar “mais ou menos”. As tailandesas defendem, atacam bem e têm uma velocidade forte. Sabíamos que seria um jogo difícil – disse Carol, que anotou 17 pontos e foi a principal pontuadora, ao lado de Fernanda Garay.

Jogadoras da seleção brasileira de vôlei comemoram mais um ponto no jogo contra a Tailândia pelo Grand Prix  (Foto: Divulgação/FIVB)
Jogadoras da seleção comemoram mais um ponto no jogo contra a Tailândia pelo Grand Prix (Foto: Divulgação/FIVB)

 

Encardido. Assim foi o primeiro set de jogo. Não fossem os muitos erros da Tailândia (7 a 3), o Brasil sairia atrás no confronto. Com o passe instável, Dani Lins não conseguiu acionar suas centrais tanto quanto gostaria e precisou das bolas de segurança com Garay e Gabi. O bloqueio ficou aquém dos outros jogos, tamanha velocidade do ataque tailandês. Atrás do placar em mais de três pontos por duas oportunidades, as asiáticas mostraram muita paciência e foram buscar (20/20). Com apenas 1,75 m, Onuma Sittirak infernizou a defesa brasileira com seus sete pontos de ataque. Um ace de Carol definiu a parcial a favor das brasileiras e tirou o “ufa” do apreensivo público (25/23).

Fernanda Garay se estica para fazer a defesa no duelo entre Brasil e Tailândia pelo Grand Prix vôlei (Foto: Divulgação/FIVB)Além de ter feito boas defesas, Fernanda Garay foi a principal pontuadora, ao lado de Carol, ambas com 17 pontos (Foto: Divulgação/FIVB)

O que se anunciou no primeiro set se confirmou no segundo. O empate da Tailândia na partida passou por seu saque flutuante, quebrando o passe brasileiro, o bloqueio, que encostava em todas as bolas, e a defesa bem postada. Paciente, trocou pontos com o Brasil até abrir 16/13. Dani Lins não conseguia acionar suas centrais e procurou Monique – substituta de Joycinha – e Fernanda Garay nas pontas. A irmã gêmea de Michelle Pavão se apresentou bem, com cinco pontos no set. Em desvantagem, Zé Roberto Guimarães mexeu. Adenízia entrou no lugar de Carol para aumentar o apagado bloqueio. Depois, Natália foi para a vaga de Garay para melhorar o passe, e Bárbara para a de Monique com o intuito de formar o paredão. Essa rede do Brasil ajudou na pequena reação do time, cortando uma diferença de seis pela metade (23/20). Mas Malika Kanthong e seus incríveis nove pontos de ataque frearam a animação do público (25/20).

A disparidade entre Brasil e Tailândia ficou nítida no terceiro set. O saque forçado e bem colocado das brasileiras incomodou a recepção tailandesa de uma forma que ainda não havia acontecido em todo o jogo. Sem bola na mão, Nootsara Tomkom precisou aumentar a altura do levantamento nas pontas. Era tudo o que as donas da casa queriam. O paredão canarinho anotou os mesmos seis pontos na parcial que tinha conquistado nas duas anteriores. Carol e Juciely voltaram a ser destaques. Jaque entrou na parte final para sacar e fazer os paulistas ficarem roucos com tantos gritos (25/14).

A força do Brasil na tranquila vitória anterior parece ter desnorteado as confiantes tailandesas, que pioraram na recepção e no ataque. Do outro lado da rede, o cenário era o oposto. Os semblantes sorridentes de Carol e Garay, destaques da partida, eram explicados por mais uma larga diferença no placar (14/5). O resultado garantido permitiu a Zé Roberto efetuar substituições. Jaque, Monique, Ana Tiemi, Sassá foram à quadra e ajudaram as invictas brasileiras a conquistarem a quinta vitória no Grand Prix (25/19).

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Ginásio do Ibirapuera no jogo Brasil x Tailândia pelo Grand Prix de vôlei  (Foto: Dovulgação/FIVB)

 

GE

 

 

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