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Brasil vence o Panamá em Goiânia com brilho de Neymar

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[ad#336×280]A Seleção Brasileira enfrentou o Panamá no Serra Dourada, em Goiânia, nesta terça-feira, 3, e goleou por 4 a 0, com gols de Neymar, Daniel Alves, Hulk e Willian. Uma festa para os mais de 30 mil espectadores que acompanharam a partida no estádio. O próximo amistoso será contra a Sérvia, no Morumbi, em São Paulo, na sexta-feira, 6, às 16 horas.

O técnico Luiz Felipe Scolari testava a sua equipe no primeiro amistoso durante a fase de preparação anterior à estreia na Copa do Mundo, marcada para dia 12, contra a Croácia, em São Paulo. A base era a mesma do título da Copa das Confederações de 2013, com pequenas alterações, como a entrada de Dante e Luiz Gustavo na equipe. Felipão queria que a “família” jogasse para valer, como se a Copa do Mundo estivesse começando. O sistema estava mantido. Um 4-4-3, com dois volantes e uma meia, além de atacantes rápidos pelos flancos – Neymar e Hulk – para deixar Fred centralizado. O treinador queria comprometimento, principalmente na marcação. Foi assim que o Brasil derrotou a Espanha com um folgado 3 a 0 na decisão do ano passado.

O adversário foi escolhido para simular o enfrentamento contra o México na fase de grupos da Copa. O Panamá não eliminou o México por detalhe nas Eliminatórias da Concacaf e foi a primeira seleção abaixo da zona de classificação. Apesar da pouca tradição, era um bom teste para a Seleção Brasileira, que buscava afinar o modo de atuar, além do posicionamento correto, muito exigido por Felipão nos treinos coletivos na Granja Comary. Os jogadores, em fim de temporada europeia, também contavam com o desgaste excessivo. Thiago Silva e Paulinho foram poupados em função do condicionamento físico. O Panamá joga com marcação forte e por vezes, é violento. Apesar deste fato, não foi recomendado manter a cautela. Apenas evitar confrontos físicos desnecessários.

Nos primeiros minutos, algumas considerações de Felipão em relação aos treinamentos puderam ser observadas. A marcação era precisa, com o objetivo de recuperar a bola desde o campo de ataque. O que não agradava era a falta de compactação. A distância entre os zagueiros e atacantes era extensa, mas justificável pelas dimensões do Serra Dourada, maior do que os campos oficiais da Fifa. O ritmo era lento, o Brasil criava pouco e o Panamá trocava passes e detinha a posse de bola. Scolari estava impaciente pela forma como o adversário envolvia o Brasil. Conversava a todo instante com Murtosa e Parreira no banco. Na metade do primeiro tempo, o Brasil já havia cometido sete faltas. Era uma demonstração de que a equipe não conseguia manter o controle da bola.

Neymar arrancou pelo meio e foi calcçado por Tejada na intermediária. Aos 26 minutos, o camisa 10 bateu com perfeição, no ângulo, e abriu o marcador. O atacante resolveu aparecer definitivamente na partida. No lance seguinte, colocou entre as perna de Baloy na área e lançou na cabeça de Fred, mas a defesa se antecipou e evitou a conclusão do centroavante. A movimentação melhorou bastante, a equipe passou a povoar o ataque e manter a bola nos pés por mais tempo. Mas, seguia com dificuldades na criação. O segundo gol saiu aos 39. Daniel Alves recebeu na entrada da área e arriscou o chute. Colocou no cantinho direito, com a toalha do goleiro McFarlane pendurada na rede como alvo. O placar era bom, mas o time ficou devendo no conjunto.

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Foto: Wander Roberto/Vipcomm

O Brasil voltou dos vestiários e já colocou a bola na rede no primeiro minuto. Neymar tocou de calcanhar para Hulk, que bateu no canto esquerdo de trivela, entrando na área e batendo de primeiro. Uma bela jogada para uma finalização à altura. Depois, aos quatro, Neymar cruzou na área e Fred cabeceou sozinho, mas errou a direção. Aos sete, o próprio Neymar invadiu a área e bateu de perna esquerda. McFarlane fez a defesa. O Panamá assustou aos 10 minutos. Após cruzamento de Carroll, Quintero cabeceou e Júlio César escorregou no momento da defesa. O goleiro espalmou para escanteio. Aos 14, apos bate-rebate na área, David Luiz cabeceou com perigo. Após promover diversas alterações, Felipão passou a avaliar as opções à disposição no grupo. Uma envolvente troca de passes resultou no quarto gol. Neymar deixou para Maxwell na área, o lateral cruzou para o meio e a zaga se enrolou, não conseguiu afastar e Willian dominou para colocar na rede, com Calderón no chão. A velocidade aumentou, as jogadas passaram a acontecer naturalmente. A entrada de Willian, o mesmo que provocou a ira de Felipão em relação ao sistema defensivo nos treinos coletivos, já fazia a diferença. É candidato a surpresa na vaga de Oscar, de rendimento muito abaixo no amistoso.

Na marca dos 35, Willian alçou a bola na área e Henrique cabeceou no travessão. Maicon tentou no rebote, mas estava impedido. O árbitro fez confusão no lance ao não ver a marcação do auxiliar e marcar pênalti por toque de mão do meia Gómez, que chegou a receber o cartão vermelho. Depois, ele voltou atrás. Aos 39, Willian cruzou pela direita e Jô se esticou para marcar, mas não alcançou. O saldo positivo do amistoso foi a movimentação intensa no segundo tempo entre o meio-campo e ataque, com alternativa para avançar, tanto pelas laterais como pelo centro. A equipe finalizou bastante e chegou a fazer um dos gols desta forma, com Daniel Alves. Neymar arriscou aos 42 de fora e a bola raspou a trave direita. O chute de longa distância parece uma arma eficaz contra rivais extremamente defensivos. Felipão saiu contente, semblante diferente da primeira etapa, que foi de inconstância e pouca produtividade.

FICHA TÉCNICA
BRASIL 4 x 0 PANAMÁ
Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia
Data: 3 de junho de 2014, terça-feira
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Raul Orozco (BOL)
Assistentes: Efrain Rodríguez (COS) e Javier Bustillos (BOL)
Público: 31.871
Cartões amarelos: David Luiz e Neymar (Brasil); Tejada, Cooper e Gómez (Panamá)
Gols: Neymar (Brasil) – 26min/1º; Daniel Alves (Brasil) – 39min/1º; Hulk (Brasil) – 1min/2º e Willian (Brasil) – 27min/2º

BRASIL: Júlio César; Daniel Alves (Maicon), David Luiz (Henrique), Dante e Marcelo (Maxwell); Luiz Gustavo, Ramires (Hernanes) e Oscar (Willian); Hulk, Fred (Jô) e Neymar
Técnico: Luiz Felipe Scolari

PANAMÁ: McFarlane (Calderón); Nahil Carroll (Carlos Rodríguez), Román Torres (Cummings), Baloy e Adolfo Machado; Gavilán Gómez, Amílcar Henríquez, Cooper (Jairo Jiménez) e Alberto Quintero (Gabriel Torres); Tejada (Roberto Nurse) e Nicolás Muñoz
Técnico: Hernán Gómez

 
Fonte: Portal Gaz
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