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Coritiba estraga festa, tira Flamengo do G-4 e deixa degola

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Festa preparada, quebra de recorde de público pagante, com 67.011 torcedores no Mané Garrincha, em Brasília, rival com seis vitórias consecutivas na competição e integrante do G-4. E daí? O Coritiba deixou isso tudo para trás e colocou água no chope rubro-negro ao vencer o Flamengo por 2 a 0, gols de Kleber e Henrique Almeida. A vitória não só tirou os cariocas do G-4 como fez o próprio Coritiba deixar a zona de rebaixamento.

Agora, o Coritiba tem 30 pontos e está em 15º lugar, duas posições acima da zona de rebaixamento. Já o Flamengo caiu para quinto, com 41 pontos, um a menos do que o São Paulo, que empatou em casa com a Chapecoense. Na próxima rodada, o Flamengo tem pela frente o vice-líder Atlético-MG, no Independência, às 16h. Já o Coritiba encara o clássico contra o Atlético-PR, às 18h30, no Couto Pereira.

A energia, o recorde de público e o pulsar do Mané Garrincha empolgaram o Flamengo no rolar da bola. Com quatro minutos, Everton bateu escateio e César Martins, de cabeça, quase abriu o placar. A entrega, o grito da arquibancada parecia ser prenúncio de uma noite difícil para o Coritiba. Parecia.

Isto porque aos sete minutos Henrique Almeida teve chance de finalizar dentro da área, pela direita. Bateu forte. Mas a bola bateu no braço de Pará, que quase virava de costas evitando a pelota da redonda. Sem pestanejar, a arbitragem marcou pênalti em decisão polêmica. Kleber Gladiador pegou a bola aos oito minutos e bateu forte, no meio do gol. 1 a 0.

O clima de apreensão tomou conta da arquibancada do Mané Garrincha. Cobrado, o Flamengo viu que não tinha opção a não ser ir para cima. Aos 13 minutos, Kayke teve chance na área, limpou o zagueiro e bateu por cima do gol, arrancando suspiros. No minuto seguinte, Paulinho recebeu pela esquerda e bateu forte, mas a bola subiu. O Flamengo até tinha domínio, mas, também, dificuldade em tocar a bola pelo meio de campo. César Martins, o zagueiro, era quem tentava sair jogando. Não deu certo.

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Aos 24 minutos, o xerifão errou passe pela direita e a bola sobrou para Carlinhos. O lateral levantou na entrada da área para Negueba, que deu toque de cabeça para o centro. A zaga parou e Samir deu condição para Henrique Almeida, que aproveitou saída atabalhoada de Paulo Victor do gol para tocar por cima, no fundo da rede. 2 a 0.

A apreensão, então, deu lugar à irritação da torcida. César Martins passou a ser vaiado toda vez que tocava na bola. Resmungos com erros simples do time. Nem de longe lembrava a energia que contagiou a equipe no Maracanã. Bem postado, o Coritiba marcava duro no meio e esperava o erro do Flamengo. Aos 34 minutos, quase marcou o terceiro gol.

Kleber recebeu bola no meio, rolou para Henrique e recebeu de volta na esquerda. Rápido, o Gladiador tocou para Henrique, livre na área. Mas o atacante demorou a finalizar e, de frente para Paulo Victor, foi travado por Samir, perdendo grande chance. A partir daí, o Flamengo voltou a assustar. Aos 38 minutos Alan Patrick bateu rasteiro na entrada da área, tirando tinta da trave de Wilson.

Aos 40 minutos, César Martins cabeceou para boa defesa de Wilson em cobrança de escanteio de Alan Patrick. Mas o intervalo chegou sem gol rubro-negro e com ótima vantagem para o Coritiba.

Na segunda etapa, o Flamengo voltou sem Paulinho e com Ederson. Tentativa de dar mais mobilidade no meio de campo e chegada com força no ataque. Ideia boa, mas que esbarrava mais uma vez na boa marcação do Coritiba, que não dava espaços e deixava o Flamengo girar com a bola de um lado para o outro, sem penetração na área.

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Oswaldo de Oliveira tentava furar o ferrolho do Coritiba e pôs Almir e Cirino em campo nas vagas de Canteros e Everton. Continuou na mesma o panorama. Flamengo cercando a área, Coritiba esperando o erro. Torcida impaciente. O jogo andava em círculos. E ficou assim até o fim. Água no chope rubro-negro. Alegria do Coritiba.
Fonte: ESPN

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